O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) já demonstrou que o custo de vida é uma das suas principais preocupações neste ano. Na segunda-feira, ressaltou que o lema de sua administração, agora, será: ‘União, reconstrução e comida barata na mesa do trabalhador’.
Por Redação – de Brasília
Ministro-chefe da Casa Civil, o ex-governador baiano Rui Costa disse, nesta quarta-feira, que o governo deve adotar medidas para reduzir o preço dos alimentos. Costa recebeu sugestões de associação de supermercados e deve aceitá-las, mas não detalhou as medidas.

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) já demonstrou que o custo de vida é uma das suas principais preocupações neste ano. Na segunda-feira, ressaltou que o lema de sua administração, agora, será: ‘União, reconstrução e comida barata na mesa do trabalhador’.
— Vamos fazer algumas reuniões com Ministério da Agricultura, Ministério do Desenvolvimento Agrário e Ministério da Fazenda para buscar conjunto de intervenções que sinalizem para o barateamento dos alimentos. No fim do ano passado, (Lula) fez reunião com redes de supermercado e eles sugeriram algumas medidas. Vamos implementá-las agora no primeiro bimestre. A partir dessas reuniões, ouvindo produtores, buscar medidas que consigam reduzir preço dos alimentos — afirmou o ministro.
Era Trump
Ainda na entrevista desta manhã, segundo Costa, as medidas de retrocesso na preservação do meio ambiente, anunciadas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, durante seu discurso de posse, preocupam a humanidade como um todo, mas há esperança de que elas não sejam acompanhadas pelas políticas dos governadores daquele país.
— A humanidade clama pelo cuidado com a natureza. Ao mesmo tempo que a grande maioria da humanidade quer e deseja o cuidado com o planeta e com o meio ambiente, têm sido eleitas, em alguns lugares, pessoas que dizem que isso não é prioridade, e que deverá ser (algo) secundarizado — afirmou.
Esforços
O ministro lamentou o fato de Trump ter anunciado a saída dos EUA do Acordo de Paris, pacto em que todos os países signatários assumem responsabilidades para reduzir as emissões de poluição no planeta.
— Isso evidentemente preocupa, mas não apenas o governo brasileiro. Preocupa a humanidade inteira. Não adianta um só país reduzir as emissões, porque o planeta continuará contaminado. É preciso que todos possam somar esforços para descontaminar o planeta — protestou o ministro.
Rui Costa, no entanto, disse ter esperanças de que essa política não seja corroborada por governadores de alguns dos Estados norte-americanos que, historicamente, demonstram preocupação com a questão ambiental.