Agentes do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) dispararam tiros de advertência, e o automóvel teve os pneus furados por um bloqueio no asfalto, chamado ‘cama de faquir’, que fica nas imediações do Palácio do Jaburu.
Por Redação - de Brasília
O motorista ainda não identificado que conseguiu passar de uma barreira de segurança próxima ao Palácio da Alvorada e avançou em direção à residência oficial do presidente Lula (PT), na manhã deste sábado, foi preso no fim da tarde. Ele disse aos policiais que, no momento do ato terrorista, estava bêbado.

Agentes do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) dispararam tiros de advertência, e o automóvel teve os pneus furados por um bloqueio no asfalto, chamado ‘cama de faquir’, que fica nas imediações do Palácio do Jaburu, residência oficial da Vice-Presidência, pouco antes do Alvorada.
Atentado
A Polícia Federal (PF) determinou a instauração de inquérito para apurar o caso, mas não foi formalmente demandada pelo Gabinete de Segurança Institucional. O homem conseguiu deixar o local a pé e não foi detido, de imediato.
Lula estava na residência, mas não correu risco porque o motorista sequer conseguiu se aproximar do portão do Palácio, de acordo com auxiliares do presidente.
Essa, no entanto, não é a primeira vez que um carro avança contra a residência oficial da Presidência da República. Em 2008, um homem tentou atravessar a pé o espelho d'água que fica em frente ao local. Mesmo alertado, correu em direção à residência e acabou baleado.
Em 2003, um motorista jogou o automóvel de sua irmã contra o portão de ferro da entrada da residência oficial e teve os pneus furados pelo bloqueio de segurança. Em todos os casos, o presidente em exercício era Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Matéria atualizada às 18h49, deste sábado, 24 de fevereiro de 2024.