Rio de Janeiro, 21 de Novembro de 2024

Presidente do Solidariedade se entrega à PF e já está encarcerado

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Sábado, 15 de Junho de 2024 às 17:17, por: CdB

A PF investiga os desvios de recursos do fundo partidário nas eleições de 2022. O inquérito teve origem na denúncia de um ex-dirigente do Partido Republicano da Ordem Social (Pros), hoje integrado ao Solidariedade. O principal alvo era Eurípedes Júnior.

Por Redação – de Brasília

O político Eurípedes Junior, presidente do partido Solidariedade, entregou-se à Polícia Federal (PF) neste sábado, acompanhado por seus advogados, na Superintendência da PF no Distrito Federal, onde já se encontra instalado em uma cela. O dirigente partidário era alvo de uma operação da PF deflagrada na última quarta-feira, que buscava cumprir sete mandados de prisão preventiva. Eurípedes, porém, não foi localizado na data, sendo o único alvo que permanecia foragido.

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Presidente do Partido Solidariedade, Eurípedes Júnior encontra-se preso, em Brasília

A PF investiga os desvios de recursos do fundo partidário nas eleições de 2022. O inquérito teve origem na denúncia de um ex-dirigente do Partido Republicano da Ordem Social (Pros), hoje integrado ao Solidariedade. O principal alvo era Eurípedes Júnior.

Os agentes da PF cumpriram sete mandados de prisão preventiva e 45 mandados de busca e apreensão em Goiás, São Paulo e no Distrito Federal, além de bloquear R$ 36 milhões e 33 imóveis. Segundo a corporação, a operação ‘Fundo do Poço’ tem como objetivo “desarticular organização criminosa responsável por desviar e se apropriar de recursos do fundo partidário e eleitoral nas eleições de 2022, destinados a um partido político”.

 

Crimes

Os ex-dirigentes do Pros teriam desviado cerca de R$ 36 milhões. As investigações apontaram indícios de que o grupo agiu para se apropriar dos recursos por meio de candidaturas laranjas em diferentes Estados do país. Existe, ainda, a suspeita de superfaturamento de serviços contratados junto a consultorias jurídicas e desvio de verbas destinadas à Fundação de Ordem Social, ligada ao partido.

“Os envolvidos estão sendo investigados pelos crimes de organização criminosa, lavagem de dinheiro, furto qualificado, apropriação indébita, falsidade ideológica eleitoral e apropriação de recursos destinados ao financiamento eleitoral”, resumiu a PF.

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