Rio de Janeiro, 22 de Março de 2025

Presidente sai em defesa do BRICS, contra isolacionismo dos EUA

O presidente Lula destaca a importância do BRICS e critica as medidas protecionistas dos EUA, enfatizando a união dos países em desenvolvimento para o futuro econômico global.

Quarta, 19 de Março de 2025 às 17:30, por: CdB

Lula pontuou que o fortalecimento do BRICS e a cooperação entre os países membros se tornam cada vez mais fundamentais, diante de medidas protecionistas como a taxação do aço e alumínio por parte dos EUA.

Por Redação – de Brasília

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) saiu em defesa, nesta quarta-feira, da união dos países em desenvolvimento situados no grupo político-econômico que reúne o Brasil, Rússia, índia, China e África do Sul (BRICS, na sigla em inglês). Lula criticou a política comercial dos Estados Unidos e reforçou a importância do BRICS e seus aliados. Segundo o presidente, a união dos países do Sul Global é determinante para o futuro do desenvolvimento econômico mundial.

Presidente sai em defesa do BRICS, contra isolacionismo dos EUA | Presidente Lula viajou no ano passado para reunião do BRICS na África do Sul
Presidente Lula viajou no ano passado para reunião do BRICS na África do Sul

— Os países do bloco reúnem mais de 3,6 bilhões de pessoas e são responsáveis por mais de um terço de todo o PIB do mundo. Nos últimos 20 anos, o comércio do Brasil com esses países aumentou em mais de 12 vezes. E certamente se tornará ainda mais forte agora, pois os países do Sul Global estão tendo cada vez mais certeza de que é na união entre eles, em seu trabalho parceiro e conjunto, que reside o futuro do desenvolvimento — em uma entrevista na manhã desta quarta-feira, destacando a crescente importância do bloco para a economia global.

 

Longa data

Lula pontuou que o fortalecimento do BRICS e a cooperação entre os países membros se tornam cada vez mais fundamentais, diante de medidas protecionistas como a taxação do aço e alumínio por parte dos EUA. Segundo Lula, a medida é “equivocada e injustificada”.

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— Taxar o aço e o alumínio, na forma como isso foi feito pelos Estados Unidos, não traz nada de bom, para ninguém. Nosso governo considera essa uma medida equivocada e injustificada, pois afeta tanto as empresas daqui como as de lá, que trabalham há décadas em uma relação de parceria e complementaridade — concluiu.

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