O debate sobre a política fiscal, especialmente em relação à defesa do déficit fiscal zero pelo ministro da Fazenda, o economista Fernando Haddad, tem gerado controvérsias e debates intensos no partido do governo. A posição de Falcão destaca a necessidade de estabelecer metas de crescimento em contrapartida a políticas de austeridade assumida por segmentos ligados ao empresariado.
Por Redação - de Brasília
Presidente da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) da Câmara, o deputado Rui Falcão (PT-SP) saiu em defesa das declarações do deputado Lindbergh Farias (PT-RJ) e da presidente da legenda, Gleisi Hoffmann (PR), em relação ao déficit zero proposto pela equipe econômica, para o Orçamento do ano que vem.
Falcão, que presidiu o PT por sete anos, ressaltou a falta de crença generalizada na viabilidade do déficit zero.
"Estou ao lado de Lindbergh e da presidente Gleisi (Hoffmann) nesta questão do déficit zero (que ninguém acredita). Começam ‘apertando parafusos’ e o próximo passo é apertar os cintos das classes trabalhadoras. Vamos lutar por metas de crescimento e lembrar que nosso programa prevê União, Reconstrução e transformação. Até porque para reconstruir precisa se transformar", afirmou Falcão, em nota divulgada pelas rede sociais, nesta segunda-feira.
Debates
O debate sobre a política fiscal, especialmente em relação à defesa do déficit fiscal zero pelo ministro da Fazenda, o economista Fernando Haddad, tem gerado controvérsias e debates intensos no partido do governo. A posição de Falcão destaca a necessidade de estabelecer metas de crescimento em contrapartida a políticas de austeridade assumida por segmentos ligados ao empresariado.
Lindbergh Farias já havia se pronunciado, anteriormente, na reunião do Diretório Nacional do PT, com críticas à proposta de meta de déficit fiscal zero na economia brasileira. Nesta manhã, em nova publicação na rede X, ex-Twitter, o parlamentar argumentou que a busca por equilíbrio fiscal não pode resultar no sacrifício de investimentos públicos fundamentais para a retomada do crescimento econômico brasileiro.