Sábado, 15 de Fevereiro de 2020 às 14:13, por: CdB
Esta não é primeira vez. No último dia 8, Bolsonaro já havia dado uma "banana" para os jornalistas. A biblioteca da Presidência da República, que abriga um acervo de 42 mil títulos e cerca de 3 mil discursos de presidentes, não tem sido utilizada, desde que Bolsonaro tomou posse.
Por Redação - de Brasília
Líder do governo neofascista instalado no Brasil, há mais de um ano, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) voltou a destratar os jornalistas que fazem plantão na saída do Palácio da Alvorada. O ato indigno de um chefe de Estado, neste sábado, ocorreu após a notícia de que metade da biblioteca presidencial será desativada para a instalação de um gabinete, com banheiro privativo, para a primeira-dama, Michelle Bolsonaro, e a equipe do programa Pátria Voluntária.
— Minha esposa faz um trabalho para pessoas deficientes de graça. Arranjei um lugar pra ela trabalhar lá na Presidência, porque é melhor, fica mais perto dos ministros pra despachar. E a verdade é que (inaudível). Estão descendo a lenha que a biblioteca vai diminuir em vez de elogiar a primeira-dama. Quem age dessa maneira merece outra banana — disse Bolsonaro ao mesmo tempo em que fazia gestos obscenos à imprensa.
Esta não é primeira vez. No último dia 8, Bolsonaro já havia dado uma "banana" para os jornalistas.
Sem uso
A biblioteca da Presidência da República, que abriga um acervo de 42 mil títulos e cerca de 3 mil discursos de presidentes, não tem sido utilizada, desde que Bolsonaro tomou posse. O custo com a “reforma” não foi divulgado e os espaços de estudo, convivência e leitura do local serão praticamente extintos.
Há sete meses, os cofres públicos foram abertos para a realização de obras no valor de R$ 330 mil no Ministério da Cidadania com o objetivo de adaptar várias salas para receber Michele e sua equipe.
No fim do ano passado, o programa Pátria Voluntária foi incorporado pela Casa Civil, que funciona nas dependências do Palácio do Planalto.