Rio de Janeiro, 22 de Novembro de 2024

Preços sobem mais para os idosos, revela pesquisa da FGV

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Segunda, 12 de Abril de 2021 às 13:20, por: CdB

Na passagem do quarto trimestre de 2020 para os três primeiros meses deste ano, o IPC-3i teve recuo de 1,27 ponto percentual, de 2,81% para 1,54%. De acordo com o Ibre, quatro das oito classes de despesa componentes do índice registraram queda na variação, mas ainda acumula elevação de 6,2% nos últimos 12 meses, ficando acima da taxa acumulada pelo IPC-Br.

Por Redação - de São Paulo

O Índice de Preços ao Consumidor da Terceira Idade (IPC-3i), calculado em pesquisa a um público com idade superior aos 60 anos, subiu 1,54% no primeiro trimestre de 2021 e acumula elevação de 6,2% nos últimos 12 meses, ficando acima da taxa acumulada pelo IPC-Br, no mesmo período, que atingiu 6,1%. O resultado foi divulgado nesta segunda-feira pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV).

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O IPC-3i apura o custo de vida para idosos acima dos 60 anos, em todos os Estados do país

O IPC-3i mede a variação da cesta de consumo de famílias majoritariamente compostas por indivíduos com mais de 60 anos de idade. Já o IPC-Br analisa a inflação das famílias para todas as faixas de idade.

Na passagem do quarto trimestre de 2020 para os três primeiros meses deste ano, o IPC-3i teve recuo de 1,27 ponto percentual, de 2,81% para 1,54%. De acordo com o Ibre, quatro das oito classes de despesa componentes do índice registraram queda na variação.

Alimentos

O grupo habitação caiu de 3,4% para -0,37% e foi a principal contribuição para o desempenho do indicativo. A tarifa de eletricidade residencial, foi o item que mais influenciou o comportamento desta classe de despesa, com a variação de -6,44% no primeiro trimestre, enquanto no período anterior foi 11,68%.

A queda da IPC-3i também sofreu influência dos grupos alimentação, que passou de 5,91% para 1,40%; educação, leitura e recreação saiu de 5,4% para -2,43%; e comunicação de 0,42% para 0,02%. O Ibre destacou nestas classes de despesa o comportamento de itens com quedas significativas como hortaliças e legumes de 15,79% para -1,82%, passagem aérea de 29,91% para -20,63% e tarifa de telefone residencial de 1,80% para estabilidade.

Os comportamentos negativos com avanço nas taxas de variação ficaram por conta dos grupos transportes, que tiveram alta de 2,23% para 7,16%, saúde e cuidados pessoais saindo de 0,39% para 1,24%, despesas diversas que passou de 0,45% para 0,88% e vestuário de 0,54% para 0,63%. Nestas classes de despesa, houve influência da gasolina cuja variação cresceu de 3,4% para 21,84%, médico, dentista e outros de 0,09% para 2,05%, cigarros de -0,93% para 1,85% e calçados femininos de -0,30% para 2,07%.

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