O ativo, considerado um refúgio, subiu 15% desde meados de fevereiro, após ganhar 0,6%, atingindo US$ 2.295 pela onça troy, também impulsionado por preocupações sobre o potencial de uma escalada de conflito no Oriente Médio.
Por Redação, com Bloomberg - de Nova York, NY-EUA
Os preços do ouro subiram para uma máxima histórica nesta quarta-feira, à medida que os investidores respondiam aos sinais de que o Federal Reserve (Fed, o Banco Central dos EUA) está se preparando para cortar as taxas de juro ainda este ano, mesmo com a inflação acima da meta.
O ativo, considerado um refúgio, subiu 15% desde meados de fevereiro, após ganhar 0,6%, atingindo US$ 2.295 pela onça troy, também impulsionado por preocupações sobre o potencial de uma escalada de conflito no Oriente Médio.
‘Dovish’
Dois integrantes do Fed afirmaram, na véspera, que três cortes nas taxas de juro este ano seriam "razoáveis", apesar de a maior economia do mundo continuar a registar um forte desempenho, com os preços ao consumidor a subirem ligeiramente em fevereiro.
O ouro, que não oferece rendimento aos investidores, tende a se beneficiar de uma queda nas taxas de juro reais, juros ajustados à inflação.
— A expectativa de queda das taxas reais continua a ser um fator importante para a perspectiva otimista em relação ao ouro. Enquanto o Fed permanecer 'dovish', há o risco de quedas ainda maiores nas taxas reais, caso a inflação surpreenda pelo lado positivo — resumiu Joni Teves, analista de metais preciosos do banco suíço UBS.