Preço do petróleo dispara com risco de guerra na Europa
Na véspera, Vladimir Putin deu um passo decisivo na rota de conflito com a Ucrânia e o Ocidente ao reconhecer as áreas autônomas resultantes da guerra civil no leste do vizinho. Depois de assinar o ato, determinou o envio de tropas do Kremlin para apoiar os separatistas étnicos russos.
Na véspera, Vladimir Putin deu um passo decisivo na rota de conflito com a Ucrânia e o Ocidente ao reconhecer as áreas autônomas resultantes da guerra civil no leste do vizinho. Depois de assinar o ato, determinou o envio de tropas do Kremlin para apoiar os separatistas étnicos russos.
Por Redação - de São Paulo
O preço do petróleo disparou nesta terça-feira, impulsionado pela decisão do presidente russo, Vladimir Putin, de reconhecer a independência de dois territórios separatistas na Ucrânia, com o barril de Brent se aproximando dos US$ 100 (R$ 509). Às 7h10, o preço do barril de Brent do Mar do Norte para entrega em abril subia 3,77%, a US$ 98,97, após ser negociado alguns minutos antes a US$ 99,50 (R$ 507) .
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O barril WTI (West Texas Intermediate ) para março negociado em Nova York subia 4,86%, a US$ 95,50 (R$ 486,9).
— A intensificação da crise entre a Rússia e a Ucrânia levantou preocupações sobre interrupções no fornecimento, pois se houver sanções, estas poderão paralisar a Rússia", que é o segundo maior exportador mundial de petróleo bruto e o primeiro de gás natural — explicou à agência inglesa de notícias Victoria Scholar, analisa da Interactive Investor.
Conflito
Na véspera, Vladimir Putin deu um passo decisivo na rota de conflito com a Ucrânia e o Ocidente ao reconhecer as áreas autônomas resultantes da guerra civil no leste do vizinho. Depois de assinar o ato, determinou o envio de tropas do Kremlin para apoiar os separatistas étnicos russos — a agência inglesa de notícias Reuters relatou que tanques foram vistos próximos a Donetsk, já na madrugada desta terça-feira.
Com isso, os arranjos que mal sustentavam o equilíbrio na região, os Acordos de Minsk (2014-15), cessam. A Rússia passa, assim, a ser um ator ativo no conflito bélico.