O militar foi levado até o Posto de Saúde do Parque Equitativa, ainda em Santa Cruz da Serra, mas não resistiu ao ferimento provocado pelos tiros.
Por Redação, com agências de notícias - do Rio de Janeiro
O policial Adriano Goes Lisboa, de 36 anos, foi morto na noite de domingo durante briga de trânsito em Santa Cruz da Serra, distrito de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense.
Segundo informações da Polícia Militar, o suspeito disparou diversas vezes contra o cabo.
O militar foi levado até o Posto de Saúde do Parque Equitativa, ainda em Santa Cruz da Serra, mas não resistiu ao ferimento provocado pelos tiros. O cabo trabalhava na UPP (Unidade de Polícia Pacificadora) Formiga, na Tijuca, Zona Norte do Rio de Janeiro. Ele estava na Polícia Militar havia nove anos.
O caso será investigado pela DHBF (Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense). O cabo Adriano é 81º policial militar morto do Rio de Janeiro em 2018. Ele entra na estatística de um PM assassinado a cada 85 horas no Estado, seja em serviço ou durante o horário de folga.
Policiais são presos
A Justiça do Rio de Janeiro prendeu dois policiais militares na sexta-feira suspeitos de assassinarem dois homens em Petrópolis, na região serrana. O crime aconteceu em março deste ano em um bar na Fazenda Inglesa.
De acordo com a Polícia Civil, os militares teriam invadido o local e efetuado diversos disparos contra quatro pessoas que estavam no estabelecimento. Bruno dos Santos e Maicon Lucas Moreira não resistiram aos ferimentos e morreram no local. Outros dois homens foram baleados, mas sobreviveram.
Após o crime, agentes da 105ª DP (Petrópolis) analisaram o sistema de segurança do bar e, segundo a Civil, é possível ver pelas imagens o momento em que os policiais armados entram no local e atiram contra o grupo.
As prisões aconteceram após sete meses de investigações. De acordo com a Polícia Civil, o crime teria como motivação o aumento do tráfico de drogas na região.
Foram cumpridos mandados de prisão pelos crimes de homicídio duplamente qualificado e por motivo fútil, e por tentativa de homicídio.
Pichação em igreja de Nova Friburgo
A Polícia Civil de Nova Friburgo (RJ) identificou na quinta-feira o grupo que fez uma pichação de símbolos nazistas na fachada de uma capela histórica de São Pedro da Serra, distrito de Nova Friburgo. Os suspeitos foram identificados após a análise de imagens encontradas em câmeras de segurança que registraram a ação de três pessoas pichando calçadas e muros com ofensas ao candidato do PSL à Presidência Jair Bolsonaro e com as mensagens “#Ele não” e “Ele jamais”.
De acordo com a Polícia Civil, depois de diligências dos agentes da unidade, os três suspeitos foram identificados, autuados, ouvidos na delegacia e depois liberados. As investigações preliminares indicam que o crime foi motivado após um padre manifestar-se favoravelmente ao candidato Jair Bolsonaro.
Conforme a Polícia Civil, um dos envolvidos também foi autuado por uso de drogas. Os agentes encontraram na casa dele uma pequena quantidade de maconha. As investigações que estão em andamento apuram crime de preconceito.
Segundo a polícia, o grupo é o mesmo, que na madrugada do dia 14, pichou uma cruz suástica nazista na fachada de uma capela histórica de São Pedro da Serra, distrito de Nova Friburgo. O templo católico de 150 anos é a mais antiga igreja católica do município e tem um sino de bronze doado pelo imperador Pedro II.