De acordo com a Polícia Civil, investigações constataram crescente fluxo migratório de criminosos do Rio e de Angra para o distrito de Conceição do Jacareí, para consolidar o controle da venda de drogas ilícitas na localidade.
Por Redação, com ABr e ACS - do Rio de Janeiro
Policiais civis cumpriram nesta terça-feira 29 mandados de prisão e 28 de busca e apreensão contra suspeitos de envolvimento com a venda de drogas ilícitas no estado do Rio.
Segundo a Polícia Civil, o grupo criminoso, que atua na capital e em Angra dos Reis, no sul fluminense, tem buscado ampliar seu controle territorial para a cidade de Mangaratiba, também no sul do Estado.
A operação Ablatio cumpre mandados nas comunidades do Faz Quem Quer, na zona norte do Rio, de Conceição do Jacareí, em Mangaratiba, Sapinhatuba e Monsuaba, em Angra dos Reis.
De acordo com a Polícia Civil, investigações constataram crescente fluxo migratório de criminosos do Rio e de Angra para o distrito de Conceição do Jacareí, para consolidar o controle da venda de drogas ilícitas na localidade.
O grupo é suspeito de praticar outros crimes, como roubo de veículos, de cargas, de estabelecimentos comerciais e de rua.
“Golpe do motoboy"
Policiais civis da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE) e da 33ª DP (Realengo) prenderam, na segunda-feira, um criminoso acusado de chefiar uma quadrilha que aplicava o “golpe do motoboy” em diversos estados do país. Ele foi capturado em um luxuoso flat, em frente à praia da Barra da Tijuca.
As investigações apontam que o detido é mentor de todo o esquema criminoso que conta, ainda, com a participação de quatro jovens, entre elas, a irmã dele. As integrantes do bando foram presas, em julho do ano passado, em um apartamento no Recreio dos Bandeirantes.
Segundo os agentes, para aplicar o golpe, as mulheres entravam em contato com as vítimas fingindo ser da administradora do cartão e diziam que havia sido detectada uma fraude nas compras realizadas. Para resolver o problema, eram solicitados dados do cliente e, em seguida, um suposto motoboy se dirigia até a casa da pessoa para buscar o cartão. A quadrilha, então, realizava transações comerciais, saques, transferências via pix e empréstimos.
Ainda de acordo com os policiais, o criminoso frequentava bons lugares e era figura fácil nas noites cariocas e na praia da Barra da Tijuca. Depois da expedição do mandado de prisão, ele ficou um tempo escondido no Complexo da Penha.
Contra o acusado, foi cumprido um mandado de prisão em aberto expedido pela Justiça de Santa Catarina. O homem também responde a crimes registrados em diversas delegacias do Rio de Janeiro.