Rio de Janeiro, 22 de Novembro de 2024

Polícia resgata trabalhador em condição análoga à escravidão no Paraná

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Quinta, 11 de Maio de 2023 às 12:35, por: CdB

Segundo os investigadores, o empregador foi preso em flagrante “pelo crime de redução a condição análoga à de escravo” e conduzido à Delegacia de Polícia Federal em Foz do Iguaçu. Se condenado, a pena pode chegar a oito anos de reclusão.


Por Redação, com ABr - de Brasília


A Polícia Federal e o Ministério do Trabalho e Emprego resgataram mais um trabalhador em condição análoga à escravidão. A vítima, de 74 anos, trabalhava em Foz do Iguaçu, no Paraná, em uma obra localizada no bairro Três Lagoas. A ação ocorreu na quarta-feira.




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Vítima, de 74 anos, trabalhava em Foz do Iguaçu

“Os policiais e os auditores constataram que o trabalhador estava submetido a condições degradantes de trabalho, jornada exaustiva e servidão por dívida. Em cerca de um ano e meio de serviço, o empregado nunca havia folgado, gozado férias e nem recebido salários. Ele disse que laborava para quitar dívidas contraídas no mercado do seu patrão. No momento do resgate, a dívida dele era de quase R$ 7 mil”, informou, em nota, a PF.


Segundo os investigadores, o empregador foi preso em flagrante “pelo crime de redução a condição análoga à de escravo” e conduzido à Delegacia de Polícia Federal em Foz do Iguaçu. Se condenado, a pena pode chegar a oito anos de reclusão.



PF prende mulher que se passava por Policial Federal


A Polícia Federal cumpriu, na última segunda-feira, um mandado de prisão preventiva contra uma mulher, de 19 anos, que se passava por Policial Federal.


Em setembro de 2022, a PF realizou a busca e apreensão na residência da investigada. No local da busca, foram encontrados diversos uniformes de diferentes forças de segurança pública, bordados com nomes falsos, broches oficiais, coturnos, um teste de gravidez falso e uma pistola airsoft.


Mesmo respondendo à Justiça em liberdade, a mulher em questão, continuou a prática ilícita nas redes sociais, relacionando-se e apresentando a falsa identidade reiteradamente, o que culminou com a necessidade de representação pela prisão preventiva.


A presa foi conduzida à Superintendência Regional, ocasião em que se reafirmou a observância de todos os seus direitos constitucionais. Posteriormente, foi levada ao IML e ao presídio, momento em que foi submetida a audiência de custódia e teve a sua prisão mantida.



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