A Polícia Militar prendeu nesta segunda-feira dois homens com armas brancas durante uma operação em Niterói.
Por Redação, com agências de notícias - do Rio de Janeiro
A Polícia Militar prendeu nesta segunda-feira dois homens com armas brancas durante uma operação em Niterói, região metropolitana do Rio de Janeiro.
Policiais apreenderam armas brancas junto com os suspeitos
De acordo com a PM, durante um patrulhamento de rotina em Icaraí, agentes foram para a rua Joaquim Távora, esquina com Lemos Cunha para averiguar uma denúcia de moradores que avistaram suspeitos armados com facas e usando drogas.
Alguns homens fugiram e os policiais conseguiram deter dois deles, entre eles o olheiro do tráfico, conhecido como Branquinho do Cavalão. Além disso, a equipe apreendeu três armas brancas.
Os suspeitos foram conduzidos para 77º DP (Icaraí) onde descobriram que o olheiro do tráfico tinha dado um nome falso e, contra ele, havia um mandado em de busca e apreensão. Em seguida, eles foram encaminhados para 76º DP (Niterói).
Drogas
A Polícia Rodoviária Federal (PRF) apreendeu 5,2 toneladas de maconha, transportadas em uma carreta na Rodovia Presidente Dutra (BR-116), em Barra Mansa, no sul Fluminense, dirigida por um homem que foi preso.
De acordo com a PRF, o mau estado de conservação do veículo, que seguia em direção à capital Rio de Janeiro, chamou a atenção de policiais rodoviários federais. Os agentes pediram para o motorista parar e, ao fazerem a abordagem, verificaram que o condutor, de 38 anos, estava com a carteira de motorista suspensa.
Na fiscalização, com o apoio da Receita Federal, os policiais verificaram que as notas fiscais da carga apresentavam inconsistências e suspeitaram de que poderia ter algo ilícito no transporte, uma vez que o motorista também aparentava nervosismo e dava informações desconexas.
Durante a revista da carga, na noite de sábado, os agentes encontraram a grande quantidade de maconha escondida embaixo dos sacos de ração para cavalo. O motorista informou que a droga era do seu patrão, que se encontrava no Espírito Santo. Para fazer o transporte, ele receberia R$ 5 mil.
A ocorrência foi encaminhada para a Superintendência da Polícia Federal, na Praça Mauá, região portuária do Rio.
Caso Marielle
Após a conclusão da segunda parte da audiência de instrução na qual a Justiça ouviu testemunhas do caso Marielle Franco, a viúva da vereadora, a arquiteta Mônica Benício, disse estar “relativamente otimista” com os rumos da investigação. O processo corre em segredo de justiça e a imprensa não pôde acompanhar os depoimentos.
Marielle foi assassinada no dia 14 de março do ano passado, junto com o motorista Anderson Gomes. Respondem pelos homicídios os ex-policiais Ronnie Lessa (reformado) e Élcio Queiroz (expulso da Polícia Militar do Rio de Janeiro), presos no dia 12 de março deste ano.
– Estou com confiança de que o processo está caminhando, pra gente fazer a busca por Marielle e Anderson. Obviamente que, no campo pessoal, é muito difícil. Não é uma situação confortável. Enfim, enquanto testemunha, vítima, eu tenho muito pouco a contribuir de fato para isso (as investigações), a não ser os relatos do que era a agenda, o dia a dia da Marielle e de como está esse processo.
Também foi ouvido na sexta-feira o delegado responsável pela primeira fase da investigação, Giniton Lages.
Homenagem
No último sábado, dia em que Marielle completaria 40 anos e marco dos 500 dias desde os assassinatos, uma homenagem com ato e shows foi realizada no bairro da Lapa, no Rio de Janeiro.
A Secretaria Municipal de Urbanismo confirmou que uma comissão analisa a viabilidade de renomear parte da Praça Cardeal Câmara, que liga a Rua dos Arcos e a Avenida Mem de Sá, como Rua Marielle Franco. A rua, onde ficam as casas de show Fundição Progresso e Circo Voador, também será revitalizada.