Rio de Janeiro, 25 de Novembro de 2024

Polícia Militar afasta agentes após morte de rapaz no Rio

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Quarta, 06 de Abril de 2022 às 07:13, por: CdB

Parentes de Cauã acusam policiais de matá-lo, depois que eles entraram numa favela atirando, em meio a um evento com mais de 100 crianças, na comunidade de Dourado, em Cordovil, na Zona Norte do Rio de Janeiro, na noite da última segunda-feira. 

Por Redação, com ABr - do Rio de Janeiro

Policiais militares envolvidos na ação que resultou na morte do adolescente Cauã da Silva dos Santos, de 17 anos, no Rio de Janeiro, foram afastados das ruas, por decisão da própria Polícia Militar (PM). As armas deles foram entregues à Delegacia de Homicídios da Capital, que investiga o caso, de acordo com a PM.
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PM afasta policiais após morte de rapaz no Rio
Ainda segundo a PM, eles já foram ouvidos pela delegacia e pela 1ª Delegacia de Polícia Judiciária Militar (DPJM), que faz a apuração interna do caso. Parentes de Cauã acusam policiais de matá-lo, depois que eles entraram numa favela atirando, em meio a um evento com mais de 100 crianças, na comunidade de Dourado, em Cordovil, na Zona Norte do Rio de Janeiro, na noite da última segunda-feira.

Corpo no valão

Eles ainda acusam os agentes de jogar o corpo do rapaz em um valão. Cauã foi levado por moradores para o Hospital Estadual Getúlio Vargas, mas não resistiu aos ferimentos. Por meio de nota divulgada terça-feira, a PM informou que policiais faziam patrulhamento na região quando foram atacados por criminosos. Segundo a corporação, duas pessoas foram baleadas. Um homem teria sido ferido em confronto, de acordo com os policiais. Outro homem foi encontrado no hospital Getúlio Vargas, posteriormente. A nota não menciona, no entanto, o nome de Cauã.
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