Segundo relatos, a agressão foi cometida por criminosos envolvidos na venda de drogas da comunidade Grão-Pará, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense.
Por Redação, com ABr - do Rio de Janeiro
A Polícia Civil investiga um vídeo que circula nas redes sociais desde terça-feira em que três mulheres aparecem sendo agredidas. Segundo relatos, a agressão foi cometida por criminosos envolvidos na venda de drogas da comunidade Grão-Pará, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. As vítimas, aparentemente, teriam se envolvido com milicianos de Campo Grande, na Zona Oeste.
A gravação, feita pelos próprios suspeitos, mostra três jovens sentadas no chão sendo coagidas a confessar que estão se encontrando com os milicianos. No vídeo, as mulheres são agredidas e uma delas tem o cabelo cortado. Um dos agressores também atira para o alto na intenção de intimidar as vítimas.
A Polícia Civil informou que o caso sendo está sendo apurado pela 56ª DP (Comendador Soares). As imagens gravadas também estão sendo analisadas na intenção de levantar informações que levem a autoria do crime.
Roubo de obras de arte
A Polícia Civil do Rio de Janeiro está aguardando a transferência de São Paulo, onde foi feito o registro de ocorrência pela empresa transportadora, para investigar o roubo de obras do artista plástico português Isaque Pinheiro, quando estavam sendo levadas do Paço Imperial para a dotART Galeria, em Belo Horizonte. O roubo ocorreu na Rodovia Presidente Dutra, na altura de Belfort Roxo, Baixada Fluminense, no dia 27 de novembro. Policiais da 54ª Delegacia de Polícia estão atuando na investigação do caso, com base nas informações colhidas.
As obras integrariam a exposição AcorDo Rei, inaugurada no sábado na dotART, junto com a mostra Desejo de Preto ou como Desafinar o Coro dos Contentes, do artista plástico argentino Roberto Freitas, que continua exposta na íntegra no local.
O caminhão que transportava as obras foi encontrado vazio, horas depois, pela polícia, no Complexo do Chapadão, zona norte da capital fluminense. Foram roubadas mais de 50 obras que passaram pelo Paço Imperial do Rio de Janeiro em setembro, despertando grande interesse do público e da crítica especializada.
Mesma série
Em nota, a dotART informou que na exposição ficaram duas obras da mesma série, que o artista produziu exclusivamente para a galeria mineira, além de seis obras que não entraram na mostra do Paço, por serem de um porte maior que o espaço comportava. “Estas vieram antes, em outra remessa. Foi uma exposição belíssima e acabou se tornando efêmera. As obras que sobraram dão a dimensão da série e se tornaram, com este fato, ainda mais importantes”.
De acordo com a dotART Galeria, as exposições dos dois artistas englobam esculturas, desenhos e pinturas que refletem questões políticas e de poder. A visitação gratuita se estenderá até o dia 19 de março do próximo ano.
Iphan
O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) informou na terça-feira, por meio de sua assessoria de imprensa, que está acompanhando “esse episódio lamentável” e esclareceu que o acervo não é do Paço Imperial. “O Centro Cultural do Iphan não possui nenhum acervo, apenas utiliza suas salas para as exposições que, como é de praxe, são todas seguradas para os casos de imprevistos”.
De acordo com o Iphan, neste episódio, as peças já estavam sob a responsabilidade da galeria de arte de Belo Horizonte, que iria recebê-las para outra exposição. “Assim, tecnicamente, não há nada que possa ou deva ser feito da parte do Iphan”, concluiu a nota.
Artistas
Isaque Pinheiro nasceu em Lisboa, em 1972, e mora no Porto (Portugal). Ele trabalha com esculturas e usa objetos do cotidiano descontextualizados, informou a assessoria de imprensa da dotART. Ele já expôs indiviualmente no Paço Imperial (Rio de Janeiro), na Galeria Presença (Porto, Portugal), Galeria Caroline Pagès (Lisboa, Portugal), Galeria Mário Sequeira (Braga, Portugal), Galeria Esther Montoriol (Barcelona, Espanha), Galeria Marsiaj Tempo (Rio de Janeiro), Galeria Ybakatu (Curitiba), entre outras.
O artista plástico tem obras em importantes coleções, como a Coleção de Arte Fundação EDP (Lisboa), a Fundação Edson Queiroz (Fortaleza) e acervos privados em Portugal, Brasil, Austrália, Espanha, Dinamarca, França e Bélgica.