Rio de Janeiro, 22 de Dezembro de 2024

Polícia Federal combate fraudes em alvarás judiciais

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Quarta, 21 de Dezembro de 2022 às 08:29, por: CdB

A operação Juízo Paralelo cumpriu mandados de busca e apreensão nas cidades paulistas de São Paulo, Guarulhos, Taubaté e São Caetano. Os investigados responderão pelos crimes de organização criminosa, estelionato qualificado, falsidade ideológica e falsidade de documento público.

Por Redação, com ABr - de Brasília

A Polícia Federal (PF) fez nesta quarta-feira uma ação para desarticular organização criminosa que atuava na emissão fraudulenta de certificados digitais em nome de juízes do Trabalho. Com a expedição de alvarás ideologicamente falsos, os envolvidos no esquema pretendiam sacar R$ 62 milhões.

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Envolvidos no esquema pretendiam sacar R$ 62 milhões

O grupo conseguiu sacar R$ 4 milhões, causando prejuízos à União. As investigações conseguiram evitar o saque de R$ 58 milhões, segundo a PF.

A operação Juízo Paralelo cumpriu mandados de busca e apreensão nas cidades paulistas de São Paulo, Guarulhos, Taubaté e São Caetano. Os investigados responderão pelos crimes de organização criminosa, estelionato qualificado, falsidade ideológica e falsidade de documento público.

Fraude para recebimento de precatórios da Justiça Federal

A Polícia Federal deflagra, nesta quarta-feira, a Operação Temístocles, para desarticular organização dedicada à prática do crime de estelionato para recebimento indevido de precatório judicial.

Policiais federais cumprem dois mandados de busca e apreensão nas cidades de Londrina/PR e em São Paulo/SP e executam o bloqueio das contas bancárias utilizadas pelos suspeitos.

A investigação teve início em 2021, a partir de denúncia de fraude praticada no âmbito da Justiça Federal de Porto Alegre, quando o grupo tentou desviar dois milhões de reais referente ao pagamento de precatório judicial.

Com o avanço das investigações, a Polícia Federal identificou a atuação de um grupo especializado em fraudes em detrimento da Justiça Federal e de cartórios notariais do Rio Grande do Sul, São Paulo e Paraná.

O dinheiro obtido pela organização criminosa era destinado para empresas fictícias sediadas em São Paulo.

A estimativa é de que o grupo tenha se apropriado indevidamente de mais de dois milhões de reais.

O nome da operação é uma referência à Temístocles Brandão Cavalcanti, autor da proposta de constitucionalização do precatório.

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