As investigações apontam que os criminosos vêm impondo uma verdadeira rotina de terror aos moradores daquela região. O grupo pratica homicídios, extorsão qualificada e roubos, além de buscar a expansão das áreas de atuação da facção.
Por Redação, com ACS – do Rio de Janeiro
Policiais civis da 110ª DP (Teresópolis), com apoio de policiais militares e guardas municipais de Teresópolis, deflagraram, nesta quinta-feira, a segunda fase da “Operação Navalha”, na Região Serrana. A ação tem como objetivo o cumprimento de mandados de prisão e, até o momento, quatro pessoas foram capturadas.

As investigações apontam que os criminosos vêm impondo uma verdadeira rotina de terror aos moradores daquela região. O grupo pratica homicídios, extorsão qualificada e roubos, além de buscar a expansão das áreas de atuação da facção. Para isso, a quadrilha vem travando confrontos contra a organização criminosa rival.
Na primeira fase da operação, no início de janeiro, a Polícia Civil identificou e representou pela prisão dos envolvidos, tendo capturado parte deles. As diligências prosseguem com intuito de localizar e prender os demais criminosos.
Complexo da Pedreira
Policiais civis da 39ª DP (Pavuna) e policiais militares do 41º BPM realizam, nesta quinta-feira, a “Operação Torniquete” no Complexo da Pedreira, Zona Norte do Rio. A ação tem como objetivo o cumprimento de mandados de prisão e de busca e apreensão de adolescentes infratores, focando no combate a roubos de cargas e de veículos.
De acordo com investigações da 39ª DP, o Complexo da Pedreira, dominado pela facção criminosa Terceiro Comando Puro, foi identificado como um dos principais focos de roubo de veículos e cargas na região, com grande concentração de crimes nas comunidades da Quitanda e Arafat. A operação conta com planejamento estratégico, seguindo diretrizes rígidas para minimizar riscos à população e preservar a integridade de todos os envolvidos.
A ação faz parte da segunda fase da “Operação Torniquete”, que tem como objetivo reprimir roubo, furto e receptação de cargas e de veículos, delitos que financiam as atividades das facções criminosas, suas disputas territoriais e ainda garantem pagamentos a familiares de faccionados, estejam eles detidos ou em liberdade. Desde setembro, já são mais de 320 presos, além de veículos e cargas recuperados.