A Polícia Militar informou que entre os mortos estão dois filhos do agente, uma enteada, a esposa, a mãe dele, um irmão e outras duas pessoas desconhecidas que estavam na rua. Após matar as oito pessoas, Fabiano Júnior Garcia, de 37 anos, se matou.
Por Redação, com agências de notícias - de Brasília
Um policial militar matou oito pessoas, sendo seis da família dele, em Toledo e Céu Azul, cidades da região oeste do Paraná, durante a noite de quinta-feira. As informações foram confirmadas pela Polícia Civil e pela Polícia Militar (PM). Entre as vítimas estão três crianças e um adolescente. O militar identificado como Fabiano Junior Garcia é o suspeito dos assassinatos. As primeiras informações são de que o policial fez plantão até as 19h. Após deixar o batalhão, ele foi até Céu Azul, em uma propriedade rural, onde matou a tiros dois filhos, um menino de 4 anos e uma menina de 9. A Polícia Militar informou que entre os mortos estão dois filhos do agente, uma enteada, a esposa, a mãe dele, um irmão e outras duas pessoas desconhecidas que estavam na rua. Após matar as oito pessoas, Fabiano Júnior Garcia, de 37 anos, se matou. O agente militar trabalhava no 19º Batalhão de Polícia Militar de Toledo e estava há 12 anos na corporação. A Polícia Militar disse que o PM trabalhou normalmente na quinta-feira e deixou o plantão por volta das 19h.O comandante-geral da Polícia Militar, Coronel Hudson Leôncio Teixeira, informou que o policial enviou diversas mensagens para os familiares no intervalo entre as mortes.
O coronel disse que a PM tomou conhecimento dos crimes e tentou prender o agente antes que ele retornasse para Toledo para matar a mãe, o irmão e outros dois jovens.
– Os oficiais tentaram localizá-lo, foi mandado reforço para lá. Ele falou para um oficial que estava fugindo para Foz do Iguaçu, o que não era verdade. Foi tentado de todas as formas para dar voz de prisão a ele –afirmou.
Processo de separação
O oficial disse ainda que o agente estava em processo de separação e tinha algumas dívidas, conforme relato de colegas.
– Não tinha nada que desabonasse a conduta do soldado Fabiano. Não tinha nada, era um excelente profissional. Causou estranheza, surpresa e decepção para todos nós essa situação. Está sendo aberto inquérito policial militar pra apurar o fato. Está sendo dado todo suporte psicológico pra família frente a essa situação – disse.
A arma utilizada era da PM do Paraná. O carro que era usado pelo policial foi apreendido e era particular. A Polícia Civil investiga a motivação das mortes.