Segundo o governo do Rio, mais de 400 policiais militares participaram da ação, entre eles, agentes do Batalhão de Operações Especiais (Bope), do Batalhão de Ação com Cães e do Grupamento Aeromóvel (GAM).
Por Redação, com ABr – do Rio de Janeiro
Policiais militares fizeram, nesta terça-feira, uma operação na comunidade da Rocinha, na Zona Sul do Rio de Janeiro. É para cumprir 34 mandados de prisão.
Entre os alvos há criminosos foragidos de Estados como o Ceará e Goiás, de acordo com o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ), que também participa dos trabalhos.
Segundo o governo do Rio, mais de 400 policiais militares participaram da ação, entre eles, agentes do Batalhão de Operações Especiais (Bope), do Batalhão de Ação com Cães e do Grupamento Aeromóvel (GAM). Os agentes também cumpriram nove mandados de busca e apreensão.
Durante a operação, um homem, identificado como Vitor dos Santos Lima, foi morto, segundo o advogado Alberico Montenegro.
Montenegro defendeu Vitor em um processo sobre associação para o tráfico, iniciado em 2017. Ele contou que seu cliente foi morto nesta terça-feira, sem oferecer qualquer resistência à abordagem policial, conforme ele apurou com testemunhas no local.
Morte
– Ele não devia mais nada à Justiça. Pagou o que tinha que pagar à Justiça. Ele queria voltar a estudar e trabalhar. Nesta semana, ele me pediu informação para tirar (a carteira) de identidade e estava com carta de emprego. Sua vida foi ceifada por policiais num ato covarde – protestou Montenegro.
O advogado também enviou à reportagem vídeos que teriam sido gravados durante a operação policial desta terça-feira. Neles, alguns policiais aparentemente não estavam usando câmeras corporais.
Questionada sobre a morte de Vitor e o uso de câmeras corporais, a porta-voz da Polícia Militar, tenente-coronel Claudia Moraes, informou que ainda não tem informações sobre essas denúncias e que, assim que recebê-las, poderá repassar à Agência Brasil.