Rio de Janeiro, 21 de Novembro de 2024

Planeta gigantesco desafia a curiosidade dos cientistas

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Domingo, 03 de Dezembro de 2023 às 18:16, por: CdB

Os cientistas encontraram a inesperada dupla cósmica desafiando as teorias convencionais da formação de planetas depois de utilizar o Localizador de Planetas da Zona Habitável (HPF, na sigla em inglês).


Por Redação, com Sputnik - de Londres

O tipo de estrela mais comum da Via Láctea é denominado de anã vermelha, que é muito menor e menos luminosa que o nosso Sol. Era considerado que estas estrelas simplesmente não são suficientemente grandes para abrigar planetas muito maiores do que a Terra.

A descoberta de um planeta denominado LHS 3154b, com ao menos 13 vezes a massa da Terra e orbitando muito perto de uma anã vermelha de apenas 11% da massa do Sol, deixou os astrônomos perplexos.

Os cientistas encontraram a inesperada dupla cósmica desafiando as teorias convencion

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O planeta LHS 3154b é 13 vezes maior do que a Terra e orbita uma estrela anã vermelha


ais da formação de planetas depois de utilizar o Localizador de Planetas da Zona Habitável (HPF, na sigla em inglês).

— O disco de formação planetária em torno da estrela de baixa massa LHS 3154 não deveria ter massa sólida suficiente para formar este planeta (…). Esta descoberta realmente enfatiza o pouco que sabemos sobre o Universo — disse Suvrath Mahadevan, professor da Penn State University e coautor dos estudos.

 

Baixa massa


Teorias atuais de formação planetária sugerem que a massa sólida disponível em torno de estrelas de baixa massa como LHS 3154 não deveria ser suficiente para formar um planeta do tamanho do LHS 3154b.

O estudo sugere a necessidade de uma reavaliação da nossa compreensão dos processos de formação planetária e estelar. Os pesquisadores propõem que o disco planetário inesperadamente pesado em torno do LHS 3154 desafia as noções convencionais, potencialmente contendo mais poeira do que se supunha anteriormente.

O professor Frédéric Masset, da Universidade Nacional Autônoma do México, em um comentário sobre o estudo, descreve a descoberta como "inédita", ressaltando que isso pode levar a uma reavaliação significativa das atuais teorias de formação planetária.

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