Santini foi nomeado, nesta segunda-feira, secretário-executivo da Secretaria-Geral da Presidência da República, conforme publicado no Diário Oficial da União. Em janeiro de 2020, ele foi exonerado do cargo de secretário-executivo da Casa Civil após usar um jato da Força Aérea Brasileira (FAB) para uma viagem à Índia.
Por Redação - de Brasília
José Vicente Santini, o assessor demitido há um ano, após polêmica com uso de jato da Força Aérea Brasileira, foi renomeado secretário-executivo da Secretaria-Geral da Presidência da República e pode voltar a trabalhar com Onyx Lorenzoni, que tende assumir a pasta na reforma ministerial prevista para as próximas semanas.
Santini foi nomeado, nesta segunda-feira, secretário-executivo da Secretaria-Geral da Presidência da República, conforme publicado no Diário Oficial da União. Em janeiro de 2020, ele foi exonerado do cargo de secretário-executivo da Casa Civil após usar um jato da Força Aérea Brasileira (FAB) para uma viagem à Índia.
Santini voltará a trabalhar com Onyx Lorenzoni (DEM-RS), segundo apurou a reportagem do Correio do Brasil, junto a assessores do ministério. O atual ministro da Cidadania está próximo de assumir a titularidade da pasta, segundo declarações recentes do presidente Jair Bolsonaro, que prepara uma reforma ministerial.
‘Inadmissível’
Onyx foi chefe de Santini à época da exoneração, quando era ministro da Casa Civil. De acordo com o diário conservador paulistano Folha de S.Paulo, o retorno do auxiliar não foi uma decisão de Onyx, e sim do próprio Bolsonaro. Ainda de acordo com o jornal, Santini é amigo da família Bolsonaro e chegou ao governo com apoio dos filhos do presidente.
No dia 25 de janeiro de 2020, o então secretário-executivo da Casa Civil usou um jato da FAB com apenas três passageiros para voar da Suíça, onde participava do Fórum Econômico Mundial, para a Índia, onde Bolsonaro cumpria agenda oficial. À época, o presidente condenou a atitude.
— Inadmissível o que aconteceu. Já está destituído da função de executivo do Onyx. Destituído por mim. Vou conversar com Onyx para decidir quais outras medidas podem ser tomadas contra ele. É inadmissível o que aconteceu, ponto final — afirmou Bolsonaro, pouco antes da demissão de José Vicente Santini.