Advogados de Bolsonaro fizeram o pedido pela liberação do documento, na semana passada. Em resposta, Moraes afirmou que a solicitação não tinha os documentos necessários.
Por Redação – de Brasília
Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes encaminhou um pedido para que a Procuradoria-Geral da República (PGR) se manifeste sobre a ida do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) à posse do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump. Bolsonaro teve o passaporte retido em fevereiro de 2024 por conta das investigações que apuram uma tentativa de golpe de Estado no Brasil, um ano antes.

Advogados de Bolsonaro fizeram o pedido pela liberação do documento, na semana passada. Em resposta, Moraes afirmou que a solicitação não tinha os documentos necessários, uma vez que o suposto convite para a posse foi enviado por um “endereço não identificado” e “sem qualquer horário ou programação do evento a ser realizado”.
Rede X
A defesa do ex-presidente respondeu que o convite para a posse foi o próprio e-mail enviado enviado para o deputado Eduardo Bolsonaro em 8 de janeiro de 2025, com o domínio “t47inaugural.com”. A defesa argumentou que a autenticidade do convite foi confirmada pelo fato de o endereço e domínio estarem presentes no site oficial do comitê de posse de Trump, em pelo menos quatro ocasiões.
Os advogados de Bolsonaro destacaram que a exigência de Moraes havia sido atendida e que a mensagem foi acompanhada da respectiva tradução juramentada. Em uma publicação na rede social X (antigo Twitter), o ex-presidente expressou sua “grande honra” por ter recebido o convite e reiterou que havia solicitado a liberação de seu passaporte ao STF, um pedido que já foi negado em outras ocasiões pela Corte. Bolsonaro também classifica a posse de Trump como um “importante evento histórico”.