Rio de Janeiro, 05 de Dezembro de 2025

PF prende quatro por desvio de pensões de servidores da UFRJ

Quatro suspeitos foram presos pela PF em operação contra desvio de R$ 22 milhões em pensões de servidores mortos da UFRJ. Descubra os detalhes da investigação.

Quinta, 30 de Outubro de 2025 às 11:51, por: CdB

O grupo movimentou cerca de R$ 22 milhões entre 2022 e 2024, segundo a polícia.

Por Redação, com Agenda do Poder – do Rio de Janeiro

A Polícia Federal prendeu, nesta quinta-feira, quatro suspeitos de desviar pensões e benefícios de servidores mortos da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

PF prende quatro por desvio de pensões de servidores da UFRJ | Operação investiga uma organização criminosa
Operação investiga uma organização criminosa

A Operação Capgras investiga uma organização criminosa que usa documentos falsos para se passar por familiares de ex-professores e funcionários da instituição.

Mandados de prisão

Agentes cumprem cinco mandados de prisão preventiva e 23 de busca e apreensão em endereços no Rio de Janeiro, Nova Iguaçu, Nilópolis, Mangaratiba e Mogi das Cruzes, em São Paulo.

Os presos foram encontrados em endereços na Barra da Tijuca, em Inhoaíba, em Nilópolis e em Mogi das Cruzes.

De acordo com a PF, o grupo movimentou cerca de R$ 22 milhões entre 2022 e 2024, utilizando laranjas e empresas de fachada para ocultar a origem e o destino do dinheiro. Pessoas ligadas à cúpula do Comando Vermelho podem ter recebido parte dos valores desviados.

Início das investigações

O caso começou a ser investigado após a denúncia de um pensionista da UFRJ, que descobriu a inclusão fraudulenta de um filho inexistente em seu benefício.

Uma auditoria interna da universidade confirmou diversos casos semelhantes, com prejuízo estimado em R$ 1,2 milhão apenas para a instituição.

Além das fraudes previdenciárias, os investigadores identificaram golpes bancários e lavagem de dinheiro.

Escritório do crime

Durante os mandados, os agentes encontraram um escritório com estações de trabalho em Mogi das Cruzes. No local foram apreendidos computadores, arquivos, documentos, planilhas, anotações que revelam as práticas criminosas da organização

Os suspeitos vão responder por falsificação de documentos, estelionato, uso de documento falso, lavagem de dinheiro e organização criminosa.

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