Com o preso foram encontrados e apreendidos um veículo utilizado para a fuga, os cartões dos benefícios previdenciários fraudados e as respectivas senhas.
Por Redação, com ACS – de Brasília
A Polícia Federal em Minas Gerais, em conjunto com a Coordenação-Geral de Inteligência da Previdência Social – CGINP do Ministério da Previdência Social, prendeu nesta sexta-feira, em flagrante delito na cidade de Contagem/MG uma pessoa após realizar os saques de dois benefícios previdenciários fraudados, no valor de R$ 3,260 mil.

Com o preso foram encontrados e apreendidos um veículo utilizado para a fuga, os cartões dos benefícios previdenciários fraudados e as respectivas senhas.
O “modus operandi” do criminoso consistia na criação de pessoas fictícias e envolvia a falsificação de certidões de nascimento, documentos de identidade, comprovantes de residência, entre outros documentos, com o objetivo de fraudar o INSS e obter benefícios de amparo ao idoso de baixa renda.
O preso será autuado pela prática dos crimes de estelionato qualificado em concurso material.
Operação Teto de Vidro II
A Polícia Federal deflagrou, na quinta-feira, a Operação Teto de Vidro II, com o objetivo de desarticular grupo criminoso responsável por lavagem de dinheiro na região da fronteira entre o Brasil e a Bolívia.
A ação é desdobramento da primeira fase da operação, ocorrida em 2022. Na época, o grupo criminoso foi investigado por movimentação financeira ilícita de mais de R$ 200 milhões, decorrente de delitos de câmbio ilegal e evasão de divisas.
Conforme o inquérito atual, para disfarçar a origem espúria dos recursos obtidos com os crimes então verificados, os membros do grupo criminoso adquiriram imóveis utilizando empresas e interpostas pessoas (“laranjas”). A estratégia envolvia ainda mesclar valores ilícitos com receitas lícitas das empresas, visando conferir aparência de legalidade ao dinheiro proveniente das atividades criminosas.
Foram cumpridos sete mandados expedidos pela Justiça Federal: dois de prisão preventiva, referentes aos líderes do grupo criminoso, e outros cinco de busca e apreensão em endereços nas cidades de Brasiléia e Xapuri. A Justiça Federal também autorizou o sequestro de bens e valores até o limite de R$ 3 milhões.
O trabalho policial continua com o objetivo de identificar outros partícipes e apurar possíveis novos crimes. Os envolvidos poderão responder judicialmente por crime de lavagem de dinheiro, além de eventuais delitos correlatos.
Notas falsas
A Polícia Federal autuou em flagrante na quinta-feira um homem, durante atividade de repressão ao crime de moeda falsa. A ação teve início após monitoramento da entrega de uma encomenda de notas falsificadas por meio dos Correios com destino a um endereço na cidade de Januária.
A prisão foi efetuada, naquele município, por policiais militares da 165 CIA PM do 30º BPM, em apoio à Delegacia de Polícia Federal de Montes Claros, onde o conduzido foi autuado em flagrante.
A abertura do envelope contendo a encomenda foi realizada na presença do destinatário, e dentro dele foram encontradas 10 cédulas de R$ 100 falsas.
Foi o primeiro flagrante do ano de 2025 na Delegacia de Polícia Federal de Montes Claros. No ano passado, 14 pessoas foram presas, resultando na apreensão de cerca de R$ 20 mil em cédulas falsas, um tipo de crime comum na região.
A Polícia Federal alerta a população que todas as encomendas suspeitas de prática criminosa enviadas pelos Correios estão sendo monitoradas. A falsificação de moeda é considerada um crime contra a fé pública, com pena de reclusão de três a 12 anos, além de multa, para quem adquirir, vender, trocar, ceder, emprestar, guardar ou introduzir em circulação cédulas falsas.