Aqueles que consideram o presidente regular passaram de 26% em abril para 22%, indicando uma migração de pessoas que estavam nesse campo para uma avaliação negativa, uma vez que o percentual de ótimo/bom se manteve estável em 33% e aqueles que responderam não saber passarem de 3% para 2%.
Por Redação - de São Paulo
A rejeição ao presidente Jair Bolsonaro subiu de 38% para 43% em maio, na comparação com abril, e atinge patamar recorde, segundo pesquisa do Instituto DataFolha divulgada nesta quinta-feira. O levantamento foi realizado nos dias 25 e 26 de maio, portanto após a divulgação quase na íntegra de reunião ministerial no âmbito de inquérito que tramita no Supremo Tribunal Federal (STF) que apura suposta interferência política de Bolsonaro na Polícia Federal.
Aqueles que consideram o presidente regular passaram de 26% em abril para 22%, indicando uma migração de pessoas que estavam nesse campo para uma avaliação negativa, uma vez que o percentual de ótimo/bom se manteve estável em 33% e aqueles que responderam não saber passarem de 3% para 2%. A pesquisa ouviu 2.069 pessoas por telefone e tem margem e erro de 2 pontos percentuais, informou a Folha.
Ruim/péssimo
No início da gestão Bolsonaro, em abril do ano passado, pesquisa Datafolha mostrou uma divisão em três partes dentro da margem de erro a respeito da avaliação de Bolsonaro: 30% de ruim/péssimo, 32% de ótimo/bom e 33% de regular.
Os número de agora apontam para uma separação maior entre a avaliação positiva e a negativa, com uma diferença de 10 pontos — 43% de ruim/péssimo ante 33% de ótimo/bom — no momento em que o presidente trava uma disputa com o STF e está em guerra com governadores devido às medidas de combate ao novo coronavírus.