Os pesquisadores analisaram os dados de uso do dispositivo e o histórico de aplicativos dos participantes do estudo durante 12 semanas.
Por Redação, com Reuters - de Nova York
A farmacêutica Eli Lilly disse nesta quinta-feira que os primeiros resultados de um estudo sugerem que dispositivos da Apple, incluindo o iPhone, em combinação com aplicativos poderiam diferenciar as pessoas com demência devido a um alzheimer leve daquelas sem sintomas.
O estudo, testado em 113 participantes com mais de 60 anos, foi conduzido pela Apple juntamente com a Eli Lilly e a Evidation Health.
Os dispositivos da Apple foram usados no estudo junto com o dispositivo de monitoramento do sono Beddit e aplicativos.
Os pesquisadores analisaram os dados de uso do dispositivo e o histórico de aplicativos dos participantes do estudo durante 12 semanas.
As pessoas com sintomas tendem a ter digitação mais lenta do que os voluntários com saúde e receberam menos mensagens de texto no total.
Os participantes
Os participantes também foram solicitados a responder duas pesquisas de uma pergunta cada diariamente, além de realizar atividades simples a cada duas semanas, como arrastar uma figura para outra na tela e tocar em um círculo o mais rápido possível em um aplicativo.
O estudo também teve como objetivo diferenciar pessoas com comprometimento cognitivo leve, o estágio pré-demencial da doença de Alzheimer.
Os primeiros resultados foram apresentados em uma conferência no Alasca nesta quinta-feira.
Privacidade de crianças em app do Facebook
Os senadores democratas dos Estados Unidos Edward Markey e Richard Blumenthal escreveram para o Facebook questionando se havia um “padrão preocupante” de uma fraca proteção de privacidade para crianças usando o aplicativo Messenger Kids.
Os senadores ficaram “perturbados” ao saber que o aplicativo permitia que milhares de crianças participassem de bate-papos em que nem todos os membros do grupo foram aprovados pelos pais, disseram eles em uma carta endereçada ao presidente-executivo do Facebook, Mark Zuckerberg.
O aplicativo, lançado em dezembro de 2017, foi projetado para usuários com menos de 13 anos. Ele permite que eles façam bate-papo em vídeo e enviem fotos, vídeos e textos.
“O Facebook tem a responsabilidade de cumprir sua promessa aos pais de que as crianças não estão expostas a contatos não aprovados, uma promessa que parece que o Facebook não cumpriu”, disseram eles.
“A privacidade e a segurança das crianças online devem ser a principal prioridade da Messenger Kids.”
Os senadores buscam transparência e respostas sobre o que a empresa está fazendo para garantir a privacidade e a segurança das crianças online, além de atender às expectativas dos pais e cumprir as obrigações legais.
Eles exigiram que o Facebook respondesse as perguntas até 27 de agosto.
O Facebook não respondeu imediatamente a uma solicitação de comentários fora do horário comercial.