Rio de Janeiro, 21 de Novembro de 2024

Pesquisa: Boulos lidera, Nunes vem logo a seguir e Marçal incomoda

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Segunda, 26 de Agosto de 2024 às 21:50, por: CdB

Segundo o levantamento, Boulos registrou 23,1% das intenções de voto, uma queda em comparação aos 25,8% obtidos na pesquisa anterior, realizada em julho. Nunes, por sua vez, oscilou de 22,2% para 21,6%, mantendo-se tecnicamente empatado com o candidato do PSOL.

Por Redação – de São Paulo

A última edição da pesquisa eleitoral contratada pela Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo (FESPSP) e divulgada nesta segunda-feira no portal UOL, de propriedade do diário conservador paulistano Folha de S. Paulo, revela um cenário disputado na corrida pela prefeitura da capital paulista. O deputado Guilherme Boulos (PSOL e o atual prefeito Ricardo Nunes (MDB) aparecem tecnicamente empatados, no topo, enquanto o candidato de ultradireita Pablo Marçal (PRTB) surge um adversário perigoso para ambos, consolidado no terceiro lugar.

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Pré-candidato a prefeito de São Paulo, Boulos vem crescendo junto ao eleitorado

Segundo o levantamento, Boulos registrou 23,1% das intenções de voto, uma queda em comparação aos 25,8% obtidos na pesquisa anterior, realizada em julho. Nunes, por sua vez, oscilou de 22,2% para 21,6%, mantendo-se tecnicamente empatado com o candidato do PSOL, dentro da margem de erro de 2,5 pontos percentuais.

 

Neofascistas

O empresário Pablo Marçal, por sua vez, revela-se um adversário de peso, após o salto de 11,4% para 16,8% das intenções de voto, o que o coloca tecnicamente empatado com Nunes, mas ainda atrás de Boulos. Esse avanço significativo destaca Marçal como uma força que representa as forças neofascistas existentes na sociedade paulistana, com chances de alterar os rumos da campanha nas próximas semanas e chegar a um possível segundo turno contra o candidato socialista.

A pesquisa também mostrou um empate técnico entre o apresentador José Luiz Datena (PSDB) e a deputada federal Tabata Amaral (PSB). Datena apresentou uma ligeira queda, passando de 11,9% para 10,7%, enquanto Tabata cresceu de 4,7% para 8,6%, encurtando a diferença entre eles.

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