A pesquisa foi realizada entre os dias 11 e 12 de outubro e ouviu 1,5 mil eleitores. A margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos, e o nível de confiança é de 95%.

A rejeição a Bolsonaro ocorre, em parte, pela percepção de que o eleitorado de direita e centro-direita já está inclinado a apoiar Nunes contra o adversário Guilherme Boulos (PSOL), como apontam pesquisas e declarações de líderes políticos que apoiaram Pablo Marçal (PRTB) no primeiro turno.

Segundo o levantamento, Guilherme Boulos tem 26% das intenções de voto, enquanto Nunes surge com 25%, sendo esse o mesmo percentual de Marçal.

A mudança de posição ocorre depois de Nunes ter gravado um vídeo ao lado do deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP). Na gravação, o prefeito é questionado sobre uma eventual parceria com Joice e rechaça qualquer proximidade com a ex-parlamentar.

Segundo o levantamento, Boulos registrou 23,1% das intenções de voto, uma queda em comparação aos 25,8% obtidos na pesquisa anterior, realizada em julho. Nunes, por sua vez, oscilou de 22,2% para 21,6%, mantendo-se tecnicamente empatado com o candidato do PSOL.

Um dos argumentos de Nunes para descredibilizar a denúncia é de que, no boletim de ocorrência registrado, não há a assinatura de sua esposa. Regina, porém, já admitiu a existência do registro da ameaça, apesar de posteriormente ter negado as agressões.

O hospital é uma das principais unidades de saúde da cidade a realizar o procedimento que, pela legislação, é autorizado em casos de gravidez por estupro, anencefalia do feto ou risco à vida da gestante, independentemente da idade gestacional.

Como a margem de erro é de três pontos percentuais para cima ou para baixo, há um empate técnico. Em seguida, Tabata Amaral (PSB) tem 8%, Marina Helena (Novo), 7%, Kim Kataguiri (União Brasil), 4% e Altino Prazeres (PSTU), 2%.