Rio de Janeiro, 21 de Novembro de 2024

Paul Pogba promete combater racismo pelo bem da próxima geração

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Segunda, 26 de Agosto de 2019 às 10:34, por: CdB

O francês foi alvo de ofensas na Internet depois que perdeu um pênalti no empate de 1 a 1 com o Wolverhampton Wanderer no Campeonato Inglês.

Por Redação, com Reuters - de Londres

Paul Pogba, meio-campista do Manchester United, disse que as ofensas raciais que sofreu só o fortalecerão, e prometeu enfrentar o problema pelo bem da próxima geração.
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Paul Pogba caminha após jogo do United contra o Crystal Palace
O francês foi alvo de ofensas na internet depois que perdeu um pênalti no empate de 1 a 1 com o Wolverhampton Wanderer no Campeonato Inglês na semana passada, o que levou o Manchester a emitir um comunicado contundente repudiando as mensagens. – Insultos racistas são ignorância, e só podem me deixar mais forte e me motivar a lutar pela próxima geração – escreveu Pogba em um tuíte acompanhado por uma foto em que segura seu bebê ao lado de um retrato de Martin Luther King. – Meus ancestrais e meus pais sofreram para a minha geração ser livre hoje, trabalhar, pegar o ônibus, jogar futebol. Segundo a mídia britânica, Marcus Rashford, colega de equipe de Pogba, também foi alvo de ofensas por perder um pênalti na derrota de 2 a 1 para o Crystal Palace na liga inglesa no sábado.

Partida

O técnico do United, Ole Gunnar Solskjaer, que antes da partida disse que os jogadores precisam de mais proteção das empresas de redes sociais, “não tinha palavras” após o incidente mais recente. – Nunca se viu isso, e precisamos que pare – disse Solskjaer. “Continuamos fazendo todas essas campanhas ‘Não ao Racismo’ e ele continua se escondendo por trás de identidades falsas. É uma loucura estarmos falando disso em 2019.” O United e a entidade britânica antidiscriminação Kick It Out devem se encontrar com representantes do Twitter, e a mídia britânica disse que o time de Old Trafford também procurará o Facebook.

Klopp planeja folga

O técnico do Liverpool, Juergen Klopp, disse nesta segunda-feira que espera tirar uma folga do trabalho para recarregar as baterias assim que encerrar seu período com os atuais campeões europeus chegar ao fim. Klopp, que foi para o Liverpool em 2015 e assinou até 2022, levou o time à conquista da Liga dos Campeões na temporada passada e perdeu o título da liga inglesa por pouco para o Manchester City. – Tenho energia total. Mas tenho um problema. Não consigo fazer ‘um pouquinho’. Só consigo fazer ‘tudo ou nada’ – disse ele à revista alemã Kicker. “Quando decidir que não consigo mais, tirarei uma folga de um ano.” Klopp se uniu ao Liverpool após um período de sucesso no Borussia Dortmund, com o qual conquistou dois títulos alemães e uma Copa da Alemanha, além de chegar à final da Liga dos Campeões em 2013. O Liverpool, que não consegue um troféu do Campeonato Inglês desde 1990, lidera a tabela com a pontuação máxima de 9 pontos em três jogos, dois a mais do que o City, com o qual disputa o título. O triunfo no Campeonato Inglês, somado à coroa da Liga dos Campeões na última campanha, transformaria Klopp instantaneamente no treinador mais bem-sucedido do Liverpool em décadas. – Depois desse ano (de folga), uma decisão terá que ser tomada – disse. “Mas são grandes as chances de que meu nível de energia estará lá novamente e que eu conseguirei fazer o trabalho do jeito que quero.”

David Silva

O técnico do Manchester City, Pep Guardiola, disse que não estava certo de que David Silva se daria bem no Campeonato Inglês, mas que se sente “gratamente equivocado” agora que o meio-campista se prepara para disputar sua partida 400 em sua última temporada com os atuais campeões. David Silva, que está escalado para enfrentar o Bournemouth no domingo, se tornará o primeiro integrante do City a alcançar a marca desde que Paul Power realizou a façanha na temporada 1985-86. O jogador de 33 anos, que conquistou quatro títulos ingleses, duas Copas da Inglaterra e quatro Copas da Liga Inglesa com o City, disse em junho que partirá ao final da campanha 2019-20, encerrando um período de 10 anos no clube pelo qual deixou o Valência em 2010. – Pensei que ele não teria sucesso na Inglaterra... sobreviver ao Campeonato Inglês não é fácil durante esse tempo, mas ele conseguiu. Ele deveria estar muito orgulhoso do que fez – disse Guardiola em uma coletiva de imprensa na sexta-feira. – Ele é um jogador técnico, não de área a área, e minha imagem do futebol inglês em 2010, admito, achei que ele sofreria. Senti-me gratamente equivocado – afirmou. – Essa foi minha primeira impressão. Ele jogou bem desde o início e o fez constantemente desde então, para Roberto (Mancini), Manuel (Pellegrini) e eu.
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