Programação do Novembro Negro no Rio reúne oficinas, cortejos, feiras e ações de combate ao racismo, ampliando iniciativas de igualdade racial na cidade.
Por Redação, com Agenda do Poder – do Rio de Janeiro
O Rio de Janeiro iniciou uma grande mobilização em celebração ao Novembro Negro, com uma agenda repleta de atividades culturais e educativas dedicadas à valorização da cultura afro-brasileira. As ações serão promovidas nos próximos dias pela Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Igualdade Racial, reunindo palestras, oficinas, feiras de empreendedorismo, exposições, rodas de samba e atos de conscientização contra o racismo.

Entre as iniciativas anunciadas, está a consolidação das políticas de igualdade racial no município com a adesão ao Plano Juventude Negra Viva, do governo federal. A medida promete ampliar o acesso de jovens negros a pilares essenciais como educação, saúde, cultura, trabalho e renda, marcando um avanço institucional importante.
Nesta quarta-feira, a programação inclui a Feira Multicultural e um encontro no Conselho Municipal de Defesa dos Direitos do Negro (Comdedine), realizado no Centro Administrativo São Sebastião. Já uma das primeiras atividades públicas acontecerá no Monumento a Zumbi dos Palmares, na Avenida Presidente Vargas.
A quinta-feira, Dia da Consciência Negra, contará com uma série de eventos emblemáticos: a 11ª edição do Cortejo da Tia Ciata, no Centro; o Samba do Terreiro de Crioulo, na Praça das Juras, em Bangu; e a tradicional homenagem a Zumbi dos Palmares, em Padre Miguel.
Cultura Afro-Brasileira
Também foram confirmadas a oficina de Comunicação e Publicidade Antirracista, no dia 25, na Nave do Conhecimento de Realengo, e o Encontro do Pacto de Cidades Antirracistas, marcado para o dia 28 no Museu de História e Cultura Afro-Brasileira (Muhcab), com representantes de cidades signatárias.
De acordo com o Diário Oficial, a programação completa das iniciativas apoiadas pela prefeitura está disponível no site oficial do município, reunindo ações destinadas a fortalecer a cultura afro-brasileira e ampliar o combate ao racismo estrutural.