O jogador do Nacional Paulo Victor, o PV, que foi chamado de “macaco” pelo adversário, foi punido com a suspensão de 10 jogos. Já o agressor, Diego Gustavo de Lima, do Batel, ficará sete jogos sem jogar.
Por Redação, com ABr – de Brasília
O Tribunal de Justiça Desportiva do Paraná (TJD-PR) julgou nesta semana um caso de racismo ocorrido no último dia 4 de outubro, em partida entre Batel e Nacional, pela Taça da Federação Paranaense de Futebol.

O jogador do Nacional Paulo Victor, o PV, que foi chamado de “macaco” pelo adversário, foi punido com a suspensão de 10 jogos. Já o agressor, Diego Gustavo de Lima, do Batel, ficará sete jogos sem jogar.
Após a injúria, PV reagiu e deu um soco em Diego. Ele ainda foi acusado de cuspir no jogador, o que lhe rendeu a punição total de dez jogos. Pela ofensa, Gustavo ficou com a punição de sete jogos afastado.
O jogador que ofendeu o colega teve o contrato rescindido, e não joga mais pelo Batel de Guarapuava.
Em pronunciamento nas redes sociais, PV disse não entender por que teve uma punição mais severa do que seu agressor.
– Meu sentimento já era de impotência, agora ainda mais. Não me senti amparado e queria entender realmente essa sentença de pegar mais jogos do que quem cometeu o crime – argumentou.
Palmeiras sente altitude de Quito, joga mal e perde de 3 a 0 para LDU
O Palmeiras jogou muito mal, na noite de quinta-feira no estádio Casa Blanca, em Quito, e foi derrotado pelo placar de 3 a 0 pela LDU (Equador), na partida de ida das semifinais da Copa Libertadores da América.
Agora, o Verdão terá que lutar para alcançar ao menos uma vitória por três gols de diferença, na próxima quinta-feira, a partir das 21h30 (horário de Brasília), no Allianz Parque, para buscar a classificação para a final nos pênaltis. Para conseguir avançar no tempo regulamentar, o time de Abel Ferreira terá que triunfar por uma vantagem de quatro gols ou mais.
Claramente sentindo os efeitos dos 2.850 metros da cidade de Quito, o Palmeiras teve um primeiro tempo para esquecer. A equipe brasileira pouco competiu e deu aos equatorianos muito espaço para abrirem uma vantagem de três gols antes do intervalo.
O placar foi inaugurado logo aos 15 minutos do primeiro tempo. O lateral Quiñonez passou como quis por Khellven, um dos elos fracos da defesa palmeirense na partida, e cruzou para o meio da área, onde Villamíl teve tempo de dominar, ajeitar e chutar forte para superar o goleiro Carlos Miguel.
A equipe do técnico português Abel Ferreira continuou apática na partida e, aos 26 minutos, viu a LDU ampliar com gol em cobrança de pênalti do meio-campista Alzugaray.
Com dois de desvantagem o Palmeiras passou a se arriscar mais. Porém, pouco conseguia fazer no campo de ataque. Já o time do Equador voltou a mostrar mais efetividade aos 46 minutos, quando Bryan Ramírez fez grande jogada pela ponta direita e cruzou na medida para Villamíl, que, com muita liberdade dentro da área, chutou para voltar a superar o goleiro do Verdão.
Após o intervalo o técnico Abel Ferreira trocou muitas de suas peças. Porém, o ataque continuou inoperante, e criou apenas uma oportunidade clara, já aos 37 da etapa final, quando o atacante paraguaio Ramón Sosa ficou livre diante do gol adversário e só não marcou por causa de grande defesa do goleiro Álex Domínguez.