Muitas das mortes ocorreram por afogamento. Tempestade causa ainda rastro de destruição na Flórida e Carolina do Sul. O Ian atingiu na quarta-feira a costa do Golfo da Flórida como um poderoso furacão de categoria 4 na escala Saffir-Simpson.
Por Redação, com DW - de Washington
A passagem do furacão Ian pelos Estados norte-americanos da Flórida, Carolina do Sul e Carolina do Norte deixou um rastro de destruição. O número de mortos nos Estados Unidos causado por uma das tempestades mais fortes que atingiram o país subiu neste sábado para 27. O Ian atingiu na quarta-feira a costa do Golfo da Flórida como um poderoso furacão de categoria 4 na escala Saffir-Simpson, a segunda mais elevada, com ventos de 240 km/h, causando inundações e destruindo casas. Autoridades da Flórida disseram que ao menos 27 pessoas morreram em decorrência da passagem do furacão. Várias mortes ocorreram por afogamento, incluindo uma mulher de 68 anos que foi arrastada para o mar por uma onda e um homem de 67 anos que esperava o resgate e acabou caindo na água que invadiu sua casa. Mais de 10 mil pessoas estão desaparecidas. Autoridades acreditam que a maioria está em abrigos ou sem energia. Outros milhares estão ilhados em suas residências e guardam o resgate. Os danos causados pelo furacão nos EUA foram estimados em dezenas de bilhões de dólares. Várias estradas foram inundadas ou bloqueadas pela queda de árvores. Cerca de 1,7 milhão de residências ficaram sem energia elétrica. O presidente norte-americano, Joe Biden, aprovou uma declaração de estado de emergência e pediu que a população ouça os alertas das autoridades locais. A aprovação permite que o governo federal disponibilize recursos para as localidades atingidas. Na quinta-feira, Biden afirmou que o governo federal cobrirá "100%" dos custos de limpeza de todos os estragos causados pelo furacão, bem como os esforços de resgate para salvar vidas. Além disso, arcará com a maior parte do custo da reconstrução de prédios públicos, como escolas e quartéis de bombeiros.