A programação divulgada antes do adiamento da viagem previa passagens por Kinshasa e Goma, na República Democrática do Congo, e Juba, no Sudão do Sul, a segunda etapa da visita terá também a presença de Justin Welby, líder da Igreja Anglicana e que ajudou a mediar o processo de paz no país.
Por Redação, com ANSA - da Cidade do Vaticano
O Vaticano reagendou para 31 de janeiro a 5 de fevereiro a viagem que o papa Francisco faria à República Democrática do Congo e ao Sudão do Sul, na África Subsaariana, em julho passado.
As novas datas foram anunciadas pelo porta-voz da Santa Sé, Matteo Bruni, nesta quinta-feira.
Inicialmente, a visita estava prevista para 2 a 7 de julho, mas Francisco teve de adiá-la por recomendação médica devido a dores no joelho, problema que já o forçou a usar bengala e cadeira de rodas para se locomover.
A programação divulgada antes do adiamento da viagem previa passagens por Kinshasa e Goma, na República Democrática do Congo, e Juba, no Sudão do Sul, a segunda etapa da visita terá também a presença de Justin Welby, líder da Igreja Anglicana e que ajudou a mediar o processo de paz no país. A RDC e o Sudão do Sul são dois dos países mais conflagrados da África e possuem maioria cristã.
Congo
Enquanto o Congo é a segunda maior nação africana em extensão territorial e há anos sofre com a violência de milícias que disputam suas riquezas naturais, o Sudão do Sul conquistou a independência em 2011 e viveu em conflito durante a maior parte da última década.
O país é governado desde sua separação do Sudão pelo presidente Salva Kiir, que foi alvo de uma rebelião liderada por seu vice, Riek Machar, a partir de 2013.
O Papa se empenhou pessoalmente por um acordo de paz no Sudão do Sul e, em 2019, recebeu Kiir e Machar para um "retiro espiritual" no Vaticano, ocasião em que beijou os pés dos dois líderes.