Congo

Com cartazes em inglês, francês e em idiomas nativos, as vítimas apareceram em frente à Catedral de Nossa Senhora do Congo, em Kinshasa, onde o pontífice se reuniu com religiosos locais, para cobrar uma audiência.

Esse deve ser o evento com maior público durante o tour do pontífice pela África - que ainda incluirá o Sudão do Sul, e escolas e muitas atividades comerciais ficaram fechadas para permitir que mais fiéis acompanhassem a missa.

Francisco é o primeiro papa a visitar o Congo desde João Paulo II em 1985, quando ainda era conhecido como Zaire. Cerca da metade dos 90 milhões de habitantes do Congo são católicos romanos.

Os atentados ocorreram simultaneamente em três vilarejos na zona de Irumu, a cerca de 3 mil quilômetros da capital Kinshasa, e foram atribuídos a comandos armados do grupo jihadista Forças Aliadas Democráticas (ADF), também atuante em Uganda e ligado ao Estado Islâmico (EI).

A programação divulgada antes do adiamento da viagem previa passagens por Kinshasa e Goma, na República Democrática do Congo, e Juba, no Sudão do Sul, a segunda etapa da visita terá também a presença de Justin Welby, líder da Igreja Anglicana e que ajudou a mediar o processo de paz no país.

A viagem aos países africanos estava marcada para os dias 2 a 7 de julho, com uma agenda intensa de compromissos, com encontros com autoridades e com refugiados da guerra, e 11 discursos e homilias nas duas nações.

As forças de segurança já haviam disparado gás lacrimogêneo em um esforço para dispersar multidões agitadas nas ruas do lado de fora do estádio, onde muitos se reuniram antes do show de Ipupa, nascido em Kinshasa e bastante aclamado na República Democrática do Congo, na Europa e em outros lugares.