O líder da Igreja Católica reforçou que é necessário compreender a crítica questão, mas também as oportunidades que oferece, principalmente em relação ao crescimento das sociedades mais inclusivas, mais bonitas e mais pacíficas".
Por Redação, com ANSA - da Cidade do Vaticano
O papa Francisco lembrou de todas as pessoas que perderam a vida em várias rotas migratórias e apelou pela criação de alternativas "seguras" e ao combate ao tráfico humano.
Durante a oração na praça São Pedro, na quinta-feira, o Pontífice enfatizou que "acolher, proteger, promover e integrar" os imigrantes é "uma responsabilidade de longo prazo" e, portanto, "é importante preparar-se adequadamente para os desafios" da crise migratória atual.
O líder da Igreja Católica reforçou que é necessário compreender a crítica questão, mas também as oportunidades que oferece, principalmente em relação ao crescimento das sociedades mais inclusivas, mais bonitas e mais pacíficas".
Jorge Bergoglio fez um apelo pela expansão de canais de migração regulares e seguros e enfatizou que "é necessário multiplicar esforços para lutar contra as redes criminosas que especulam sobre os sonhos dos imigrantes". No entanto, observou que "é igualmente necessário indicar caminhos mais seguros".
– Por esta razão, devemos nos comprometer a expandir os canais regulares de migração. No atual cenário mundial é claro que é necessário colocar as políticas demográficas e econômicas em diálogo com as políticas migratórias para o benefício de todos os envolvidos – alertou o Santo Padre.
Fazendo um apelo para os vulneráveis serem colocados sempre no centro, o argentino também explicou que é preciso "promover uma abordagem comum e corresponsável na gestão dos fluxos migratórios, que parecem destinado a aumentar nos próximos anos".
Imigrantes
Durante a vigília, o papa rezou pelos imigrantes e ressaltou que a sua dor "clama a Deus". "Quantos são roubados, despidos e espancados na estrada? Começam enganados por traficantes sem escrúpulos. Eles morrem sem nunca chegar ao seu destino", descreveu com tristeza.
Segundo ele, "as rotas migratórias do nosso tempo são povoadas por homens e mulheres feridos e meio mortos, por irmãos e irmãs cuja dor clama pela presença de Deus".
Por fim, recordou que "muitas vezes são pessoas que fogem da guerra e do terrorismo, como infelizmente vemos hoje em dia". A oração pelos migrantes foi convocada no âmbito do Sínodo dos Bispos em curso no Vaticano.