Rio de Janeiro, 24 de Abril de 2025

Operação combate rede de crimes cibernéticos contra crianças e adolescentes

Polícia do Rio de Janeiro desarticula rede de crimes cibernéticos contra crianças e adolescentes, incluindo pornografia infantil e instigação ao suicídio.

Terça, 15 de Abril de 2025 às 11:42, por: CdB

São investigados crimes de ódio, de tentativa de homicídio, de instigação ao suicídio, de maus-tratos a animais, de apologia ao nazismo e de armazenamento e divulgação de pornografia infantil.

Por Redação, com ABr – do Rio de Janeiro

Policiais civis do Rio de Janeiro cumpriram, nesta terça-feira, uma operação voltada para desarticular grupo criminoso que praticava crimes cibernéticos contra crianças e adolescentes. A operação Adolescência Segura está cumprindo mandados de prisão temporária e de busca e apreensão, além de internação provisória contra adolescentes infratores.

Operação combate rede de crimes cibernéticos contra crianças e adolescentes | Investigação começou com ataque de adolescente a morador de rua
Investigação começou com ataque de adolescente a morador de rua

São investigados crimes de ódio, de tentativa de homicídio, de instigação ao suicídio, de maus-tratos a animais, de apologia ao nazismo e de armazenamento e divulgação de pornografia infantil.

Os mandados estão sendo cumpridos nos Estados do Rio, São Paulo, Santa Catarina, Paraná, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Goiás e Rio Grande do Sul, com apoio das polícias civis destes estados. Também participa da ação do Laboratório de Operações Cibernéticas (Ciberlab) da Secretaria Nacional de Segurança. Até as 7h30 desta terça-feira, dois homens tinham sido presos e dois adolescentes, apreendidos.

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As investigações começaram em fevereiro deste ano, depois da divulgação, ao vivo pela internet, de um ataque cometido por um adolescente contra uma pessoa em situação de rua. Na agressão, o jovem lançou um coquetel molotov contra a vítima, que estava dormindo e que teve 70% de seu corpo queimado.

Crimes cibernéticos

As investigações constataram que o ataque não foi isolado e que os administradores do servidor que veiculou o vídeo do ataque compunham uma organização criminosa especializada em crimes cibernéticos.

Segundo a Polícia Civil, o grupo criminoso se espalhava por diferentes plataformas digitais, onde manipulavam psicologicamente crianças e adolescentes, aliciando-os. A investigação contou com o apoio de duas agências norte-americanas, que fizeram relatórios sobre a atuação da organização criminosa.

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