O representante de Teerã acrescentou que a decisão do órgão foi “desnecessária” e “ilegal”, além de dizer que a diplomacia “se constrói por meio do diálogo, não através da pressão e da intimidação”.
Por Redação, com ANSA – de Genebra
O Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) deu sinal verde nesta sexta-feira para o restabelecimento das sanções contra o Irã devido ao seu programa nuclear.

Os países que compõem o órgão da ONU rejeitaram em uma votação um projeto de resolução que estenderia o alívio das punições contidas no acordo nuclear com Teerã fechado em 2015.
Com o resultado da consulta do Conselho de Segurança da organização, as medidas contra os iranianos vão ser reintroduzidas a partir de 28 de setembro, a menos que um pacto de última hora seja alcançado.
Caso isso ocorra, o grupo precisará se reunir novamente e fazer uma outra votação para determinar o prosseguimento ou não do alívio das sanções.
Programa nuclear iraniano
O programa nuclear iraniano voltou a ser discutido após França, Grã-Bretanha e Alemanha ativarem formalmente uma poderosa ferramenta diplomática chamada “snapback” em razão de um “significativo descumprimento de compromissos” por parte dos persas.
– O programa nuclear do Irã não será destruído por bombas nem interrompido por sanções. A porta para a diplomacia não está fechada, mas será o Irã, e não seus adversários, que decidirá em que bases negociar – alertou o embaixador iraniano na ONU, Amir Saeid Iravani.
O representante de Teerã acrescentou que a decisão do órgão foi “desnecessária” e “ilegal”, além de dizer que a diplomacia “se constrói por meio do diálogo, não através da pressão e da intimidação”.