Rio de Janeiro, 06 de Maio de 2025

Ômicron deve infectar mais da metade da Europa em dois meses, diz OMS

De acordo com o diretor para a Europa, a atual onda da pandemia "desafia sistemas de saúde em muitos países", ainda que não tenha se traduzido em aumento exponencial nas mortes. "As vacinas aprovadas continuam fornecendo boa proteção contra casos graves e óbitos, incluindo pela Ômicron", ressaltou.

Terça, 11 de Janeiro de 2022 às 10:08, por: CdB

 

De acordo com o diretor para a Europa, a atual onda da pandemia "desafia sistemas de saúde em muitos países", ainda que não tenha se traduzido em aumento exponencial nas mortes. "As vacinas aprovadas continuam fornecendo boa proteção contra casos graves e óbitos, incluindo pela Ômicron", ressaltou.

Por Redação, com ANSA - de Bruxelas

A Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou nesta terça-feira que, no atual ritmo de contágios, daqui a dois meses mais da metade dos cidadãos europeus pode ter sido infectada pela variante Ômicron do novo coronavírus.

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Informação é do diretor da OMS para o continente, Hans Kluge

Em coletiva de imprensa, o diretor da OMS para o velho continente, Hans Kluge, alertou que a Ômicron está "varrendo" a região de uma ponta a outra.

– No ritmo atual, o Instituto de Métricas e Avaliação em Saúde (IHME, centro de pesquisas da Universidade de Washington) projeta que mais de 50% da população na região será infectada pela Ômicron nas próximas seis a oito semanas – disse.

Segundo Kluge, 26 dos 53 países englobados por sua diretoria reportam que 1% de suas populações está "contraindo a covid-19 a cada semana". Apenas nos primeiros sete dias de 2022, foram mais de 7 milhões de novos casos na região.

Atual onda da pandemia

De acordo com o diretor para a Europa, a atual onda da pandemia "desafia sistemas de saúde em muitos países", ainda que não tenha se traduzido em aumento exponencial nas mortes. "As vacinas aprovadas continuam fornecendo boa proteção contra casos graves e óbitos, incluindo pela Ômicron", ressaltou.

No entanto, Kluge demonstrou preocupação com o fato de que a variante está se deslocando para o leste da Europa, onde os níveis de imunização não são tão altos como nos países da parte ocidental do continente. "Precisamos ainda ver seu pleno impacto em países com índices de vacinação mais baixos e onde se arrisca uma doença mais grave nos não vacinados", disse. 

   

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