Rio de Janeiro, 04 de Maio de 2025

Sarney contrai covid-19, aos 94 anos, mas se recupera bem

José Sarney, ex-presidente do Brasil, foi diagnosticado com covid-19, mas se recupera bem em casa. Ele planeja celebrar seu 95º aniversário no Maranhão.

Quinta, 17 de Abril de 2025 às 20:54, por: CdB

A expectativa de familiares e assessores é de que o ex-presidente esteja plenamente recuperado até a próxima semana, quando completará 95 anos, no dia 24 de abril. Ele tem planos de viajar para o Maranhão, seu Estado natal.

Por Redação – de Brasília

Ex-presidente da República, José Sarney, de 94 anos, foi diagnosticado com covid-19 após procurar atendimento médico em uma unidade de saúde local, após apresentar sintomas gripais. Sarney realizou exames de imagem para avaliação do estado dos pulmões e está sendo acompanhado em casa, onde se recupera bem.

Sarney contrai covid-19, aos 94 anos, mas se recupera bem | O ex-presidente da República, José Sarney, recupera-se de uma infecção pelo vírus sars cov 19
O ex-presidente da República, José Sarney, recupera-se de uma infecção pelo vírus sars cov 19

A expectativa de familiares e assessores é de que o ex-presidente esteja plenamente recuperado até a próxima semana, quando completará 95 anos, no dia 24 de abril. Ele tem planos de viajar para o Maranhão, seu Estado natal, para celebrar o aniversário ao lado da família.

Sarney entrou para a história política brasileira como o primeiro presidente civil após a ditadura militar que perdurou de 1964 a 1985. Embora não tenha sido eleito diretamente pela população, Sarney assumiu o cargo em caráter definitivo em março de 1985, após a morte de Tancredo Neves, eleito indiretamente pelo Colégio Eleitoral. Permaneceu no cargo até março de 1990.

 

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Golpe militar

Sua chegada à Presidência simbolizou o fim de uma longa era de governos militares e o início do processo de redemocratização do Brasil. Desde João Goulart, deposto pelo golpe militar em 1964, o país não era governado por um civil.

O retorno gradual à democracia foi conduzido ainda sob os generais Ernesto Geisel (1974–1979) e João Figueiredo (1979–1985), ambos do Exército. Durante esse período, a campanha “Diretas Já” mobilizou milhões de brasileiros em favor do voto direto para presidente. Embora a emenda constitucional proposta por Dante de Oliveira tenha sido rejeitada, o movimento consolidou o desejo popular por mais participação política.

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