A Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) prevê que o PIB da Argentina cresça 3,6% este ano e 1,9% em 2023. No Brasil, a previsão é de apenas 0,6% para 2022, podendo ainda ser revisado nos próximos meses, e 1,2% para o próximo ano; enquanto no Chile é de 1,4% e 0,1%, respectivamente.
Por Redação, com agências internacionais - de Londres
A Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) apresentou seu relatório semestral de Perspectivas Econômicas nesta quarta-feira. Apesar da previsão de crescimento em todos os países membros da América Latina, o relatório alerta para o risco de uma "crise alimentar" global que também pode afetar a região.
Segundo a organização, os indicadores mundiais pioraram devido às consequências da guerra na Ucrânia e é urgente evitar uma crise alimentar que, se ocorrer, atingirá mais fortemente os países em desenvolvimento.
Preço da guerra
— O mais urgente é evitar uma crise alimentar. A magnitude de quanto menor será o crescimento e quanto maior será a inflação dependerá de como a guerra se desenrolará, mas está claro que os pobres serão os mais atingidos. O preço desta guerra é alto e deve ser compartilhado — explicou o economista-chefe da OCDE, Laurence Boone.
A OCDE prevê que o PIB da Argentina cresça 3,6% este ano e 1,9% em 2023. No Brasil, a previsão é de apenas 0,6% para 2022, podendo ainda ser revisado, e 1,2% para o próximo ano; enquanto no Chile é de 1,4% e 0,1%, respectivamente.