Rio de Janeiro, 22 de Novembro de 2024

Cai número de mortos nas estradas federais de acesso ao Rio

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Quarta, 02 de Janeiro de 2019 às 10:22, por: CdB

Os números são menor do que o verificado na virada de 2017 para 2018. Os dados divulgados pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) indicam que, no ano passado, ocorreram 105 acidentes, com 87 feridos e 13 mortos.

Por Redação, com ABr - do Rio de Janeiro

De 28 de dezembro do ano passado a 1º de janeiro deste ano, sete pessoas morreram e 95 ficaram feridas, nos 77 acidentes registrados nas estradas federais que cortam o Rio de Janeiro.
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Cai número de mortos nas estradas federais de acesso ao Rio de Janeiro
Os números são menor do que o verificado na virada de 2017 para 2018. Os dados divulgados pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) indicam que, no ano passado, ocorreram 105 acidentes, com 87 feridos e 13 mortos. Dos seis acidentes que resultaram nas sete mortes ocorridas neste feriadão de passagem de ano, dois ocorreram na Rodovia Rio-Santos, dois na BR-393 (antiga Rio-Bahia), um na Rodovia Presidente Dutra e um na Rio-Teresópolis.

Policiais rodoviários

Cerca de 280 policiais rodoviários federais deixaram o Rio de Janeiro devido ao fim da Operação Égide. A operação, que começou em julho de 2017, trouxe o reforço de agentes de outros estados para aumentar o patrulhamento e reduzir o roubo de carga nas rodovias federais que cortam o Estado. De acordo com o inspetor José Hélio, assessor de comunicação da Polícia Rodoviária Federal, com o retorno dos agentes de outros Estados, o Rio de Janeiro voltará a contar apenas com seu próprio efetivo, de 830 policiais, que é 25% menor do que o contingente total da Operação Égide (1.110 agentes). – Com certeza isso vai impactar no nosso trabalho, porque nosso policiamento é ostensivo, então quanto maior o número de agentes, melhor o trabalho, principalmente quando se fala de Rio de Janeiro, onde a gente enfrenta uma situação de violência totalmente diferenciada de outros estados. Aqui a gente tem a utilização de fuzis, são bandidos que trafegam em ‘bondes’, em grande quantidade de marginais, então há sempre um enfrentamento – disse. De acordo com o inspetor, mesmo com o reforço de 280 homens, ainda não se tinha um efetivo adequado para patrulhar todas as rodovias do Rio. “Com a saída deles, vai ter possivelmente um aumento no índice da violência nas rodovias federais aqui do Rio. Como está num período de transição de governo, a gente não tem nada definido em relação à continuidade disso. O que está certo é que vai acabar esse reforço aqui e esses policiais voltam para os seus locais de origem”.
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