Rio de Janeiro, 21 de Novembro de 2024

Novas ações aguardam Bolsonaro, tanto no TSE quanto na esfera criminal

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Segunda, 03 de Julho de 2023 às 15:52, por: CdB

Na última sexta-feira, por maioria (5 a 2), o Plenário do TSE declarou a inelegibilidade de Bolsonaro por oito anos. Na Ação de Investigação Judicial Eleitoral (Aije), apresentada pelo PDT, o partido pedia que o TSE declarasse inelegível Bolsonaro por prática de abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação.


Por Redação - de Brasília

A Advocacia-Geral da União (AGU) está na fase final de novas ações judiciais contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), na esfera cível, após o ministro da Justiça, Flávio Dino, indicar que enviaria requerimento à autarquia para análise de ação indenizatória por danos causados ao Poder Judiciário da União e à sociedade brasileira. As movimentações ocorrem logo após Bolsonaro ter sido declarado inelegível pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), por abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação.

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Bolsonaro, cada vez mais enfraquecido junto ao eleitorado, sofre derrotas em série


Na última sexta-feira, por maioria (5 a 2), o Plenário do TSE declarou a inelegibilidade de Bolsonaro por oito anos. Na Ação de Investigação Judicial Eleitoral (Aije), apresentada pelo PDT, o partido pedia que o TSE declarasse inelegível Bolsonaro por prática de abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação, durante reunião de Jair Bolsonaro com embaixadores estrangeiros, no Palácio da Alvorada, em 18 de julho de 2022, transmitida pela TV Brasil e repercutida nas redes sociais.

Protocolo


Na ocasião, o ex-ocupante do Palácio do Planalto espalhou uma série de mentiras sobre o processo eleitoral e, assim, gerou prejuízo efetivo aos cofres da União, o que levou o Ministério Público de Contas (MPC), que atua junto ao Tribunal de Contas da União (TCU), a protocolar também nesta segunda-feira, uma denúncia contra Bolsonaro (PL).

O MPC, a exemplo da AGU, objetiva pleitear a aplicação de penalidades administrativas e o reembolso dos danos causados ao Erário, pela reunião com embaixadores. A solicitação inicial é assinada pelo subprocurador Lucas Furtado.

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