A deputada ressaltou, ainda, a necessidade de diálogo com seu partido, sua bancada e o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), para avaliar a viabilidade de aprovar a possível anistia.
Por Redação - de Brasília
Recém-eleita presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara, a deputada de extrema direita Caroline De Toni (PL-SC) disse nesta manhã ver um "exagero" nas acusações contra o ex-mandatário neofascista Jair Bolsonaro (PL), que responde a inquérito por suspeita de liderar o golpe de Estado fracassado no 8 de Janeiro, com o objetivo de impedir a posse do presidente Lula (PT) e instaurar uma nova ditadura, no país.
De Toni admitiu a possibilidade de a comissão discutir a anistia aos condenados pelos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023, incluindo Bolsonaro, ainda neste ano.
— Se enxergar que tem a oportunidade de ele (Bolsonaro) ser anistiado, com certeza. Ele vem sendo acusado de muitas coisas que nós entendemos que há um exagero. Havendo a conveniência e a oportunidade de pautar (projetos de anistia) e de incluí-lo, não vejo por que não — confessa.
Constituição
A deputada ressaltou, ainda, a necessidade de diálogo com seu partido, sua bancada e o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), para avaliar a viabilidade de aprovar a possível anistia.
— Realmente existe uma reclamação muito forte por parte dos advogados, das pessoas que participaram de manifestações no 8 de janeiro, de que os advogados não tiveram acesso aos autos, ou de que a sentença não é individualizada, de que teria sido infringido alguns incisos do artigo 5 da Constituição com relação aos direitos dos acusados. Caso haja um apelo social com relação a isso, não vejo problema de pautar esse tipo de projeto — concluiu.