Com as novas notas, o governo precisará gastar menos para produzir a quantidade necessária de cédulas, disse o secretário do Tesouro, Bruno Funchal, nesta quinta-feira. Questionado sobre qual seria a economia com a investida, o secretário não soube detalhar os números.
Por Redação - de Brasília
Em meio à pior crise econômica do último século e diante de uma depressão econômica sem precedente, o governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) lança mais uma polêmica junto aos brasileiros. Dessa vez, é a impressão de uma nota de R$ 200.
Com as novas notas, o governo precisará gastar menos para produzir a quantidade necessária de cédulas, disse o secretário do Tesouro, Bruno Funchal, nesta quinta-feira. Questionado sobre qual seria a economia com a investida, o secretário não soube detalhar os números, limitando-se a dizer, em coletiva de imprensa, que “como a gente acaba produzindo menos notas, de fato o gasto acaba sendo menor”.
‘Muito difícil’
Na semana passada, o secretário do Orçamento, George Soares, havia dito que o Banco Central (BC) pedira ao Conselho Monetário Nacional (CMN) R$ 437,9 milhões para produção adicional de “mais de R$ 100 bilhões” em dinheiro físico neste ano para atender a demanda imposta pela concessão do auxílio emergencial e em meio ao fenômeno de entesouramento, com a população guardando mais recursos em espécie num cenário de incertezas.
Entretanto, quando anunciou na véspera a nota de R$ 200, a diretora de Administração do BC, Carolina de Assis Barros, afirmou que a autoridade encaminhou ao CMN pedido de R$ 113,4 milhões para impressão de 450 milhões de cédulas de R$ 200 (90 bilhões de reais) e de 170 milhões de cédulas de R$ 100 (mais R$ 17 bilhões).
A previsão é que a nova nota entre em circulação no fim de agosto.
Funchal disse ainda ser “muito difícil” que a nota de R$ 200 cause inflação, dado o cenário de inflação “extremamente baixa”.
— Não vejo essa possibilidade — descartou.