A declaração rejeita as pressões internacionais para que a área seja poupada, já que o conflito na região empurrou cerca de 1 milhão de deslocados para a área, agora superlotada, que faz fronteira com o Egito e tem poucas rotas de saída para a população civil em caso de um ataque em larga escala.
Por Redação, com ANSA - de Jerusalém
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, reafirmou nesta quinta-feira que haverá uma ofensiva em Rafah, cidade mais meridional da Faixa de Gaza e que concentra 1,5 milhão de pessoas, muitas delas refugiadas de outras regiões do enclave palestino.
– O nosso exército continuará combatendo contra todos os batalhões do Hamas, também em Rafah. Rafah é a última fortaleza do Hamas. Quem nos diz para não agir lá, pede que percamos a guerra. Isso não acontecerá – afirmou.
A declaração rejeita as pressões internacionais para que a área seja poupada, já que o conflito na região empurrou cerca de 1 milhão de deslocados para a área, agora superlotada, que faz fronteira com o Egito e tem poucas rotas de saída para a população civil em caso de um ataque em larga escala.
Netanyahu reforçou que os objetivos de Israel são a "eliminação do regime perverso do Hamas, a recuperação dos reféns e a remoção de novas ameaças de Gaza sobre Israel".
União Europeia
O chefe da diplomacia da União Europeia, Josep Borrell, afirmou nesta quinta-feira que “todos aqueles que estão preocupados pela situação em Gaza deveriam fazer pressão sobre o governo israelense, para que conceda um acesso humanitário via terra sem obstáculos” para a entrada de ajudas.
– As outras opções não são suficientes, os lançamentos aéreos são bons, mas insuficientes, os corredores marítimos são necessários, mas precisam de tempo. E o tempo é essencial – concluiu.