Rio de Janeiro, 24 de Novembro de 2024

Navio militar italiano derruba dois drones no Mar Vermelho

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Terça, 12 de Março de 2024 às 13:10, por: CdB

Com comando tático italiano, a operação naval da UE acontece na esteira dos recorrentes ataques dos houthis contra navios mercantis ocidentais no Mar Vermelho, uma das principais rotas comerciais do mundo.


Por Redação, com ANSA - de Roma


O navio militar italiano Caio Duilio derrubou dois drones no âmbito da operação da União Europeia contra ataques de iemenitas houthis no Mar Vermelho, a "Áspide".




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Contratorpedeiro italiano Caio Duilio, da Marinha Militar

Segundo o governo da Itália, a embarcação agiu em "autodefesa". "Parabéns à tripulação do contratorpedeiro Caio Duilio.


A Marinha italiana garante liberdade de navegação e protege nossos navios mercantis", disse no X (antigo Twitter) o ministro das Relações Exteriores e vice-premiê, Antonio Tajani.


O Caio Duilio já havia derrubado um drone dos houthis há cerca de 10 dias, quando a missão "Áspide”, termo grego para "escudo”, ainda não havia começado oficialmente.


Com comando tático italiano, a operação naval da UE acontece na esteira dos recorrentes ataques dos houthis contra navios mercantis ocidentais no Mar Vermelho, uma das principais rotas comerciais do mundo.



Grupo é apoiado pelo Irã


O grupo é apoiado pelo Irã, controla a maior parte do Iêmen e passou a mirar embarcações comerciais com destino a Israel para demonstrar solidariedade à Faixa de Gaza.


– O abatimento de nossos drones constitui uma nova confirmação de que a Itália se colocou ao lado de nossos inimigos e da defesa de Israel – disse à agência italiana de notícias ANSA Abdennaser Mohamed, funcionário do departamento de imprensa da presidência houthi no Iêmen, acrescentando, contudo, que o país europeu "não é um alvo direto neste momento".


– Nossas operações permanecem focadas em dois objetivos: impedir aos navios israelenses que se dirijam à Palestina ocupada e atingir navios americanos e britânicos por causa do apoio a Israel na agressão a Gaza – salientou o porta-voz.




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