Rio de Janeiro, 21 de Novembro de 2024

Mulheres do MST fazem novas ocupações na Bahia

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Domingo, 05 de Março de 2023 às 12:35, por: CdB

Uma destas ocupações ocorreu na região da Chapada Diamantina, na Fazenda Rosarinho, no município Rafael Jambeiro. Segundo o movimento, a propriedade tem mil hectares e estava há oito anos improdutiva, sem cumprir a função social.


Por Redação, com Brasil de Fato - de Brasília


Cerca de 300 mulheres do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) ocuparam duas fazendas no estado da Bahia, na madrugada deste domingo. 




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Ocupações fazem parte do calendário de ações da Jornada de Luta das mulheres neste mês de março

Uma destas ocupações ocorreu na região da Chapada Diamantina, na Fazenda Rosarinho, no município Rafael Jambeiro. Segundo o movimento, a propriedade tem mil hectares e estava há oito anos improdutiva, sem cumprir a função social. A mobilização reuniu cerca de 100 mulheres, de acordo com cálculos do próprio movimento.


Em outra frente, o MST ocupou as terras da Fazenda Espinheiro, no município de Jeremoabo. De acordo com o movimento, a propriedade estava abandonada e uma parte dela é devoluta, quando o território pertence ao Estado e não tem uma atividade específica.

Aproximadamente 200 mulheres do movimento estiveram à frente da ação. As ocupações fazem parte do calendário da 
Jornada de Luta das Mulheres do MST, neste mês de março. Este ano, o tema é "O agronegócio lucra com a fome e a violência, por terra e democracia, mulheres em resistência". 


Entre as ações, estão previstas caminhadas em vias públicas, plantio de árvores, atividades formativas, acampamentos pedagógicos e distribuição de alimentos agroecológicos. Os principais dias da mobilização serão 6, 7 e 8 de março.



Ocupações em curso 


Na madrugada do dia 1º de março, em Itaberaba, na Bahia, cerca de 120 mulheres do MST ocuparam um latifúndio abandonado, a Fazenda Santa Maria. De propriedade da família Baleeiro, a área já foi ocupada por famílias camponesas entre 2015 e 2019 e foi palco de oito despejos – alguns violentos.


A ocupação feita por mulheres aconteceu dois dias depois de outras feitas pelo movimento no estado da Bahia. A que teve maior repercussão foi a tomada simultânea, com 1500 pessoas, de três áreas da empresa Suzano Papel e Celulose S/A no extremo sul do Estado.



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