Maria Vanda Gonçalves foi flagrada pela polícia ao tentar se desfazer das ampolas de Mounjaro.
Por Redação, com Agenda do Poder – do Rio de Janeiro
Maria Vanda Gonçalves do Nascimento Freitas foi presa em flagrante, na segunda-feira, vendendo canetas emagrecedoras de procedência desconhecida em Nilópolis, na Baixada Fluminense.

Segundo a Polícia Civil, ela aplicava, clandestinamente, ampolas de tirzepatida, um princípio ativo do medicamento Mounjaro, dentro da própria casa. O medicamento é indicado para diabetes e muito usado para emagrecer.
De acordo com agentes da 57ª DP (Nilópolis), um trabalho de inteligência identificou o endereço onde ocorria a comercialização e a aplicação ilegal.
Mulher jogou medicamentos na casa do vizinho
Ao perceber a aproximação da viatura, Maria Vanda tentou se livrar das ampolas, jogando elas para o quintal de um vizinho, mas foi flagrada pelos policiais.
No imóvel ao lado, os policiais apreenderam diversos frascos de tirzepatida e uma grande quantidade de seringas.
Maria Vanda foi levada para a delegacia e autuada por crime contra a saúde pública. As investigações continuam para identificar a origem do medicamento e possíveis integrantes do esquema.
A reportagem não conseguiu localizar a defesa da citada. O espaço segue aberto para eventuais manifestações.
‘Queria matar a Laís’, escreveu suspeita de ser mandante do crime em Sepetiba
A Polícia Civil identificou uma troca de mensagens que reforça a suspeita de que Gabrielle Cristine Pinheiro Rosário, de 21 anos, planejava a morte de Laís de Oliveira Gomes Pereira muito antes da execução do crime. O crime aconteceu no dia 4 de novembro, em Sepetiba, Zona Oeste do Rio.
Em conversas encontradas no celular da suspeita, ela admite ao marido que desejava matar a vítima. No diálogo, registrado em 29 de setembro, Gabrielle escreveu:
“Te falar, queria matar demais a Laís. Deus me livre.” O companheiro, Lucas, tenta desencorajá-la, dizendo que aquilo “não vale a pena”. Ela encerra a troca com um enigmático “Vamos ver”.
Laís foi assassinada 36 dia depois, com um tiro enquanto caminhava com o filho mais novo em um carrinho de brinquedo.
Suspeita queria guarda da filha de Laís
Os investigadores afirmam que Gabrielle nutria uma obsessão pela guarda da filha mais velha de Laís, motivo que teria desencadeado as ameaças e, posteriormente, a ordem para o homicídio.
Para o Ministério Público e a Delegacia de Homicídios da Capital, a mensagem encontrada é considerada “um indício claro e direto de intenção criminosa”.
Prisões
Dois homens apontados como executores, o Erick Santos Maria, que pilotava a moto usada no ataque, e Davi de Souza Malto, suspeito de fazer o disparo, já foram presos.
Na última sexta-feira, Ingrid Luiza da Silva Marques foi presa por suspeita de intermediar o contato entre Gabrielle e os dois executores do crime.
Já Gabrielle ficou foragida, mas acabou se entregando na segunda-feira. Ela chegou a ter dois cartazes divulgados pelo Disque Denúncia, já que havia mudado o visual. A Polícia Civil investiga se a mulher tem relação com um grupo envolvido em golpes e estelionatos.