Garoto de programa e namorada são suspeitos de integrar quadrilha que marcava encontros por apps de relacionamento.
Por Redação, com Agenda do Poder – do Rio de Janeiro
A Polícia Civil do Rio prendeu, na quarta-feira, um casal suspeito de integrar uma quadrilha especializada em aplicar “Boa noite, Cinderela” em turistas na Zona Sul.

Em dois dos golpes investigados, a dupla subtraiu mais de R$ 180 mil das vítimas. O garoto de programa Matheus Cantalice Ribeiro Pereira, 22, e sua namorada, Maria Luiza Machado Velho da Silva, 21, integravam uma quadrilha especializada em fisgar as vítimas por meio de aplicativos de relacionamento, de acordo com as investigações.
A Polícia Civil cumpriu mandados de prisão preventiva contra a dupla por roubo qualificado em um apartamento em Araruama, na Região dos Lagos. O site Agenda do Poder não localizou os representantes legais do casal. O espaço segue aberto para manifestações.
Em agosto deste ano, Matheus conheceu uma das vítimas, um turista pernambucano, por meio de aplicativo de relacionamento. Em encontro marcado em Copacabana, o garoto de programa ofereceu uma bebida à vítima, que acabou perdendo a consciência. Quando acordou, o turista, já em seu quarto de hotel, constatou que havia perdido o celular e verificou transações bancárias indevidas que totalizaram mais de R$ 60 mil.
Já Maria Luiza participou de uma ação em junho deste ano com outro comparsa da quadrilha, Cláudio Rafael Silva de Queiroz de Pontes, preso há uma semana. Segundo a Polícia Civil, ele marcou encontro com um turista italiano também por meio de aplicativo de relacionamento em Ipanema, Zona Sul do Rio. Cinco minutos depois, Maria Luiza chegou ao local.
Segundo a investigação, o trio começou a tomar caipirinhas, fazendo com que a vítima perdesse a consciência. Ao acordar, o turista verificou um prejuízo do equivalente a R$ 120 mil em transferências bancárias.
Casal tinha extensa ficha criminal
Maria Luiza e Matheus têm quatro anotações criminais cada em outras ações que envolvem o golpe do “Boa noite, Cinderela”. Eles já são investigados por roubo, furto e associação criminosa.