Rio de Janeiro, 31 de Março de 2025

MPF descobre segundo sistema de espionagem ilegal da Abin

De acordo com o despacho do procurador, a investigação do possível uso ilegal desse sistema é considerada um "tema conexo" à apuração original, que estava relacionada ao sistema FirstMile, usado pela Abin para rastrear pessoas com base na geolocalização de celulares, sem autorização judicial. 

Quarta, 01 de Novembro de 2023 às 14:03, por: CdB

De acordo com o despacho do procurador, a investigação do possível uso ilegal desse sistema é considerada um "tema conexo" à apuração original, que estava relacionada ao sistema FirstMile, usado pela Abin para rastrear pessoas com base na geolocalização de celulares, sem autorização judicial. 


Por Redação, com Brasil 247 - de Brasília


O Ministério Público Federal (MPF) de Minas Gerais está conduzindo uma investigação sobre a suspeita de que a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) utilizou ilegalmente um segundo sistema de espionagem para invasões em massa de computadores. A decisão de incluir esse sistema nas investigações em curso foi tomada pelo procurador Carlos Bruno Ferreira da Silva. 




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De acordo com o MPF-MG, a ferramenta de invasão, que opera por meio de um malware, permite acesso completo ao conteúdo dos computadores das vítimas

De acordo com o despacho do procurador, a investigação do possível uso ilegal desse sistema é considerada um "tema conexo" à apuração original, que estava relacionada ao sistema FirstMile, usado pela Abin para rastrear pessoas com base na geolocalização de celulares, sem autorização judicial. 



Invasão em massa de computadores


A suspeita de existência desse segundo sistema ilegal de invasão em massa de computadores está sendo apurada pela Polícia Federal e foi divulgada pelo apresentador da Globonews, Cesar Tralli. A ferramenta de invasão, que opera por meio de um malware, permite acesso completo ao conteúdo dos computadores das vítimas, de acordo com fontes ligadas ao caso. 

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A espionagem clandestina pode ocorrer de diversas maneiras, como o envio de um e-mail malicioso, uma mensagem de texto, o uso do WhatsApp em computadores ou até mesmo por acesso físico, como a inserção de um pendrive na máquina. O mais preocupante é que a vítima infectada não tem conhecimento da invasão, enquanto os espiões conseguem acessar imediatamente todo o conteúdo do computador. 




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